Do G1 – Israel e Líbano estão próximos de chegar a um acordo para cessar-fogo, de acordo com o primeiro-ministro libanês Najib Mikati. A emissora pública de Israel “Kan” também publicou um rascunho que seria da proposta para o término do conflito.
O acordo prevê o fim das trocas de ataques entre Israel e o grupo extremista libanês Hezbollah. O governo do Líbano será o responsável por garantir que o Hezbollah seja desarmado e deixe de ser uma ameaça ao território israelense.
O primeiro-ministro libanês afirmou que espera que os dois países cheguem a um acordo nas próximas horas ou dias. O governo de Israel não havia se pronunciado até a última atualização desta reportagem.
- O Hezbollah e outros grupos não poderão atacar Israel. Em troca, Israel não fará operações militares com alvos no Líbano.
- O Exército libanês e os pacificadores da ONU (Unifil) serão as únicas forças armadas na área da Linha Azul — nas proximidades da fronteira entre Líbano e Israel.
- Qualquer venda de armas que tiver como destino o Líbano deverá ser supervisionada pelo governo libanês, com o objetivo de evitar que os artefatos cheguem a grupos como o Hezbollah.
- Israel retirará suas forças do Líbano em 7 dias, que serão substituídas por tropas do Exército do Líbano. A operação terá a supervisão dos Estados Unidos e outro país.
- Em 60 dias, o Líbano terá de desarmar qualquer grupo militar não oficial no sul do Líbano, como o Hezbollah.
- Israel terá o direito de se defender contra ameaças, caso o Líbano não consiga impedir a produção, armazenamento ou transporte de armas pesadas por grupos não oficiais.
De acordo com a imprensa israelense, a implementação do acordo será supervisionada pelos Estados Unidos e outros países, que ainda não foram definidos.
Apesar da perspectiva otimista do governo libanês, na terça-feira (29) o chefe do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou que o grupo continuará no caminho da guerra.
O governo dos Estados Unidos admitiu que alguns rascunhos de um acordo de cessar-fogo estão circulando. No entanto, a Casa Branca afirmou que os documentos podem não refletir o atual estado das negociações.