*Por Lenivaldo Aragão — Tendo JJames Thorp como presidente-executivo do Santa Cruz, a inauguração oficial do Estádio José do Rego Maciel aconteceu em 04.06.1972, e contou, entre outras, com a presença do governador Eraldo Gueiros, tendo como acontecimento central o amistoso Santa Cruz 0 x 0 Flamengo. Público de 57.688 pagantes e renda de Cr$ 223.834,00. Arbitragem do Sebastião Rufino (Fifa), auxiliado por Armindo Tavares e Geraldo Alves.
O Santa Cruz jogou com Detinho, Ferreira, Sapatão, Rivaldo e Cabral (Botinha); Erb e Luciano; Cuíca, (Beto) Fernando Santana, (Zito) Ramon e Betinho. Técnico, Evaristo de Macedo.
O Flamengo alinhou Renato; Moreira, Chiquinho, Tinho e Vanderlei – o hoje técnico Vanderlei Luxemburgo; Zanata, Zé Mário, (Liminha) e Dorval (Fio); Vicente (Dionísio) Caio, (Ademir) e Arilson.
Antes do início do jogo houve a benção do estádio, a cargo do cônego Antônio Alves, capelão da Polícia Militar de Pernambuco.
PRIMEIRO GOL
Dando continuidade à programação das festividades de inauguração do Colosso do Arruda, o Santa Cruz venceu a Seleção Olímpica Brasileira por 1×0 em 07.06.1972. Público de 22.462 pagantes e renda de Cr$ 85.176,00. O único gol do jogo, o primeiro assinalado no novo estádio coral foi do capixaba Betinho, atacante importado do Botafogo, ainda hoje residente no Recife. Betinho defendeu também o Náutico e o Sport, mas ficou ligado, de corpo e alma, à Cobra Coral.
SANTA CRUZ: Detinho; Ferreira, (Antônio), Sapatão, Rivaldo e Cabral; Erb (Zito) e Luciano; Cuíca (Berto), Ramon, Bita e Betinho (Botinha). Técnico: Evaristo de Macedo.
SELEÇÃO OLÍMPICA: Vítor; Terezo, Abel, Vagner e Bolívar; Falcão, Carlos Alberto e Rubens Galaxe (Dirceu); Pedrinho, Zé Carlos Olímpico – jogador do Santa – (Tuca) e Manoel.
Este jogo foi em comemoração também pelo tetracampeonato pernambucano (1969/70/71/72) que o Santa havia conquistado. A Seleção Olímpica Brasileira entregou as faixas de campeão de 1972 ao Tricolor, e o sergipano Zé Carlos, jogador da casa, que estava na Seleção, ficou a partir dali, conhecido por Zé Carlos Olímpico.
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*Lenivaldo Moraes Aragão é editor da Revista Clássico.com








