Da Redação do Blog — O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado.
A mediana das projeções de economistas ouvidos pela Bloomberg era de alta de 0,9%. No primeiro trimestre, o avanço havia sido de 1%.
O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes.
Esse resultado fez o PIB avançar 2,5% no primeiro semestre do ano. Com isso, a atividade econômica do país está 3,0% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019, e atinge o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014.
Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (1º) pelo IBGE.
A melhora do mercado de trabalho, com crescimento da massa salarial na comparação anual, a liberação do saque emergencial do FGTS e a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. Tudo isso impactou o consumo, apesar do aumento da inflação e dos juros.
Em relação aos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), houve aumento de 4,8%. Esse crescimento está ligado às atividades de construção e de informação e comunicação. Nessa última atividade, o desempenho positivo está especialmente relacionado ao desenvolvimento de software. Essa é uma das atividades que foram menos impactadas pelos efeitos da pandemia, assim como o setor financeiro, a agropecuária e a indústria extrativa. A taxa de investimento foi de 18,7% do PIB no segundo trimestre.