Por André Beltrão – Apontado em levantamento do jornal O Globo como o segundo deputado federal eleito que mais gastou na campanha, Mendonça Filho (União Brasil), através de sua assessoria, encaminhou nota ao Blog justificando que não furou o teto estipulado pela Justiça Eleitoral. Tendo declarado mais de R$ 3,2 milhões em sua prestação de contas, o parlamentar eleito alega que nem todos os custos contabilizam para o valor limite, de R$ 3,176 milhão.
Leia abaixo a nota enviada pela assessoria de Mendonça Filho:
Com relação a matéria publicada por este Blog, a Coordenação da campanha do deputado federal Mendonça Filho esclarece:
1. A Lei Eleitoral foi cumprida rigidamente, tanto no processo de arrecadação, quanto no de gastos. Com a seriedade e a transparência, que marcam a conduta do candidato e deputado eleito em sua vida pública e privada.
2. O volume de gastos foi proporcional ao valor arrecadado. Destacamos que do total arrecadado, 61,58% correspondem a doações feitas por pessoa física diretamente ao CNPJ da campanha ou ao partido. O que mostra a credibilidade do candidato junto à sociedade, que confia no seu trabalho. Mostra, ainda, que a campanha utilizou apenas 38,42% de recursos públicos do Fundo Eleitoral.
3. Ao contrário do que afirmou o Blog, a campanha não estourou o limite de gastos estabelecido na Resolução 23.607/2019 do TSE. Por desconhecimento, foi divulgada uma informação sem considerar que os gastos registrados pela campanha incluem serviços advocatícios e contábeis no montante de R$ 191.750,00 (cento e noventa e um mil e setecentos e cinquenta reais). De acordo com a Resolução do TSE, apesar de também serem considerados “gastos eleitorais”, não estão sujeitos ao limite de gastos, sendo excluídos do respectivo limite total.