Do G1 – A morte de um chefe da milícia provocou um caos na Zona Oeste do Rio, na tarde desta segunda-feira (23). Ao menos 27 ônibus foram queimados a mando de criminosos na região. Outros veículos e pneus também foram incendiados, fechando diversas vias.
Segundo as primeiras informações, os ataques são em represália à morte do sobrinho do miliciano Zinho, na comunidade Três Pontes.
Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão, é apontado como o número 2 na hierarquia da milícia comandada pelo tio, e foi morto durante uma troca de tiros com a Polícia Civil.
Segundo a MobiRio, empresa pública que opera o sistema BRT, no corredor Transoeste, estão circulando apenas as linhas 13 (Alvorada x Mato Alto – Expressso), 25 (Alvorada x Mato Alto – Parador) e 22 (Jd. Oceânico x Alvorada – Parador).

O Centro de Operações Rio (COR-Rio) informou que o primeiro ônibus que pegou fogo estava na Rua Felipe Cardoso, na altura do BRT Cajueiros, em Santa Cruz.
De acordo com relatos de moradores da região, pelo menos, mais quatro veículos foram incendiados: em Cosmos; na Estrada do Magarça, em Campo Grande; em Paciência; e na favela do Rola.
Moradores também informaram sobre um bloqueio na Avenida Brasil, na altura da Estrada dos Palmares.

Morte do sobrinho de miliciano
Matheus da Silva Rezende, sobrinho do miliciano Zinho, morreu após ser baleado, nesta segunda-feira (23), em uma troca de tiros com a Polícia Civil, na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
O confronto envolveu policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). Além da Core, agentes da Polinter estão no local.
Segundo a polícia, Matheus, também conhecido como Teteu e Faustão, era apontado como o segundo na hierarquia da milícia da região.

Faustão é o terceiro da família a morrer em confrontos com a Polícia Civil do Rio. Em 2017, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morreu em operação da Delegacia de Homicídios da Capital.
Em 2021, foi a vez de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morrer depois de reagir à prisão em uma casa em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Depois disso, seu irmão, Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, assumiu a maior milícia do Rio.









