Do JC – A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) cumpriu nesta quinta-feira (7) 34 mandados de busca e apreensão no Estado dentro da operação Nova Iorque, em parceria com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC).
Segundo a PCSC, os investigados constituíram uma empresa em São Paulo, chamada de Kiplar, que simulava investimentos na bolsa americana de Nova Iorque e, com isso, recebia valores milionários que não retornavam para as vítimas.
Ao todo, foram cumpridas 183 ordens judiciais em 12 estados do Brasil, com o objetivo de investigar o esquema.
Além disso, também foram bloqueados cerca de R$ 10 milhões que teriam sido transferidos pela vítima da fraude.
Durante a investigação, ficou constatado que o responsável pela empresa estava morando na cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

O homem teria recebido cerca de R$ 8 milhões da vítima e repassado grande parte dos valores para outros dois investigados do Recife, que espalharam a quantia em 150 contas, emprestadas por terceiros, pelo país.
Segundo o delegado da PCSC, Leonardo da Silva, os investigados podem ser autuados por organização criminosa.
“Os três investigados estão respondendo inquérito policial por estelionato, associação criminosa que pode evoluir para organização criminosa e, principalmente, crime de lavagem de dinheiro”, disse.
Mandados de busca e apreensão
Durante a operação, foram apreendidos cerca de 10 veículos, sendo cinco desses em Pernambuco, além de celulares e dinheiro em espécie. Foi efetuado ainda o bloqueio de contas e de imóveis de todos os investigados, tanto os donos da empresas, quanto dos que emprestavam as contas.
Ainda segundo a polícia, os carros apreendidos serão enviados para Santa Catarina, além de um pedido judicial para venda antecipada dos veículos para devolver os valores da vítima.
Além da PCPE, a Polícia Civil dos seguintes estados participou da operação nacional: Paraíba, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal e Paraná.
Reclame Aqui
Na página do site “Reclame Aqui”, site de reclamação e pesquisa que atua como um canal independente de comunicação entre consumidores e empresas, a página de Kiplar não respondeu nenhuma das reclamações registradas, sendo que 50,55% dessas são usuários reclamando por propaganda enganosa. Acesse a página da Kiplar no ReclameAQUI, clicando nesse link.