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Investigação da PF revela ligação entre sócios do PCC e grande produtora de funk no Brasil

Redação Por Redação
24/02/2025 - 12:30
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Uma das maiores produtoras de Funk do Brasil, a Love Funk está sendo investigada pela Polícia Federal

Uma das maiores produtoras de Funk do Brasil, a Love Funk está sendo investigada pela Polícia Federal

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Do Estadão – Foram quase três anos de uma investigação que começou depois de um agente federal presenciar em uma padaria no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, uma conversa entre um advogado e o comerciante Bruno Amorim de Souza. “Estou fazendo umas fitas do progresso”, teria dito Amorim. O tal “progresso” se tratava, segundo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), da PF, de uma expressão usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para designar o tráfico de drogas.

Ao término de 34 meses de inquérito, a FICCO entregou o relatório final do inquérito da Operação Latus Actio 1 e 2, que investigou as relações de produtoras de funk com o crime organizado, com 16 indiciados por lavagem de dinheiro, organização criminosa, crimes contra a ordem tributária, explorar loteria clandestina e agiotagem. E constatou que um dos indiciados, o empresário Henrique Alexandre Barros Viana, o Rato da Love Funk, tem como sócios para a venda de show e promoção de artistas integrantes do alto escalão do PCC.

Durante as investigações, os federais haviam localizado mensagens e documentos que mostravam as amizades de Vianna. O inquérito foi além. “Não há dúvidas”, escreveu o delegado Alexandre Custódio Neto, diretor da FICCO, que o produtor de artistas como os MCs Dieguinho, CL, Paiva e Paulin da Capital, pertence a uma organização criminosa que cometia crimes contra a ordem tributária, explorava loterias clandestina e lavava dinheiro do crime organizado.

Segundo a PF, entre 2023 e 2024, recursos de origem ilícita foram movimentados, ao menos em parte, nas contas bancárias da empresa Love Funk Shows Ltda. E concluiu: ”No que concerne aos investimentos feitos no ‘Grupo Love Funk’ por terceiros que possuem antecedentes criminais por delitos como organização criminosa, tráfico ilícito de drogas e crimes contra o patrimônio, há fortes indícios de que Henrique Alexandre Barros Viana associou-se a alguns deles em seus negócios”.

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Esses “negócios” envolveriam tanto no ramo musical e de entretenimento como a aquisição de fazendas, criação de gado e o patrocínio de times e jogadores de futebol. E quem seriam os sócios do Rato da Love? O relatório do inquérito 2021.0075708 responde: Gratuliano de Sousa Lira, o Quadrado, Moisés Teixeira da Silva, o careca ou Tatuzão, e Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda. E quem seriam esses personagens da crônica policial?

Gratuliano foi condenado a 11 anos de prisão por lavagem de dinheiro do PCC. Ele foi investigado na Operação Sharks, do Grupo de Atuação especial e Combate ao crime Organizado (Gaeco), que desarticulou um esquema que movimentou R$ 1 bilhão do tráfico de drogas da facção. Gratuliano atuava no Setor da FM, responsável pelo comércio de drogas da organização, e no Setor do Bob, que cuidava da venda de maconha. Também mantinha “imóveis alugados pela organização criminosa e que eram utilizados como ‘casas-cofre’”. Ele cuidaria em sociedade com Rato de uma fazenda em Cajazeiras, na Paraíba, e do gado criado ali.

Moisés foi um dos líderes da quadrilha que furtou R$ 164 milhões do Banco Central de Fortaleza em 2005., o maior da história do País. Condenado a 16 anos de prisão, ele cumpriu a pena. A PF encontrou repasses de dinheiro a Moisés feitos por uma das empresas de Rato. “Dentre as informações extraídas do terminal telefônico analisado, foram encontradas 4.962 mensagens trocadas no período de 23 de março de 2023 a 7 de março de 2024 entre Henrique Barros Viana, vulgo Rato, e contato de nome “Moises”, este último tratando-se do nacional de nome Moisés Teixeira da Silva”, escreveu o delegado.

E Buda? Este é assim descrito pelos federais: “Dono de extensa ficha criminal, encontra-se atualmente preso na Penitenciária de Presidente Venceslau 2, localizada na área rural do município de Presidente Venceslau/SP”. É neste estabelecimento que o Estado isola as principais lideranças do PCC que estão fora do Sistema Penitenciário Federal. Fli lá que Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, permaneceu entre 2006 e 2019.

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Envolvidos

Além deles, a FICCO achou indícios de que o Rato da Love Funk teria outro parceiro nos negócios. Trata-se de Ronaldo Pereira Costa, preso em 2021 pela PF em Florianópolis. Ele era acusado de participar das execuções de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e de Fabiano Alves de Souza, o Paca, dois líderes do PCC mortos em um acerto de contas em 2018. Também foi um dos alvos da Operação Match Point, que investigou o braço da facção no tráfico internacional de drogas em Santa Catarina.

Para a PF, “portanto, em relação a tais indivíduos é possível concluir que estão presentes os indícios de constituição de uma organização (ou associação) criminosa com a finalidade de praticar lavagem de dinheiro, consubstanciada no investimento de recursos de origem ilícita no ramo do entretenimento (produção musical, de shows/ eventos, videoclipes etc.), assim como noutros negócios administrados pelo casal Henrique Alexandre Barros Vianna e Daniella Cristian Vianna”.

A investigação da FICCO analisou detalhadamente as finanças do Rato da Love Funk, identificando dez comunicações bancárias suspeitas entre março/2022 e agosto/2023. Embora não tenha apresentado declarações de IR, o empresário realizava diversas transações imobiliárias. A Formato Funk Agenciamento Musical movimentou R$173 milhões, com crescimento de 26.000% em três anos durante a pandemia.

A Receita Municipal de São Paulo lavrou 14 autos de infração contra o grupo totalizando R$11,5 milhões por falta de emissão de documentos fiscais (2019-2023).

Mensagens interceptadas revelam o envolvimento da direção do PCC na resolução de conflitos sobre artistas e divisão de lucros. Em uma conversa, após Rato recusar sociedade com “Dog” sobre o DJ WN, recebeu ameaças mencionando que a “final da leste” (chefia do PCC) entraria em contato. Em outras mensagens com Moisés, discutem sobre um preso chamado Bahia que estaria “armando tabuleiro” (tribunal do crime) contra eles.

Rodrigo da GR6 (maior produtora de funk do Brasil) foi indiciado por lavagem de dinheiro ligada à sonegação fiscal, não por conexões diretas com o PCC. Entre 2022-2023, ele apareceu em 39 comunicações bancárias ao COAF, e sua empresa em 321 entre 2019-2023. A Receita Federal aplicou auto de infração de R$43,9 milhões contra Rodrigo (2019) e a GR6 recebeu 29 autos somando R$42,2 milhões.

Influencers e MCs foram indiciados por promover loterias ilegais suspeitas de lavagem, incluindo MC Ryan (14 milhões de seguidores) e Bruno “Buseira” (que presenteou Neymar com colar de R$2 milhões). Wesley Alemão operava rifas online com Jonathan Veronezi (site sortecomigo.com.br).

Todos os indiciados negam as acusações. Rato alega que Gratuliano apenas o ajuda com investimentos em gado em Cajazeiras; sobre Moisés, diz ser “amigo do bairro” e futuro sócio; sobre Costa, afirma conhecê-lo desde criança; e nega vínculo com Buda, embora tenha recebido mensagens dele da prisão.

Tags: InvestigaçãoPCCPolícia Federal
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