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Home Economia

Com queda recorde do PIB, Brasil entra de novo em recessão

O tombo, divulgado nesta terça-feira (1), foi de 9,7% no 2º semestre e é a queda mais intensa desde o início dos cálculos do PIB trimestral, em 1996. Com pandemia, economia brasileira regrediu ao patamar do final de 2009.

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
01/09/2020 - 11:30
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, do G1 — O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um tombo histórico de 9,7% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, devido ao impacto da crise do coronavírus, segundo divulgou nesta terça-feira (1) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a economia brasileira entra oficialmente em recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de encolhimento do nível de atividade.

 

Trata-se da queda mais intensa desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996. Até então, o maior tombo já registrado no país tinha ocorrido no 4º trimestre de 2008 (-3,9%).

Em relação ao 2º trimestre de 2019, a queda foi ainda maior, de 11,4%.

“Ambas as taxas foram as quedas mais intensas da série, iniciada em 1996. No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho, houve queda de 2,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, informou o IBGE no comunicado oficial.

Homem caminha em rua com lojas e barracas fechadas no Centro de São Paulo. — Foto: Marcelo Brandt/G1

O IBGE também revisou o resultado do 1º trimestre para uma queda de 2,5%, ante leitura anterior de recuo de 1,5%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em valores correntes, o PIB do no segundo trimestre totalizou R$ 1,653 trilhão.

O resultado do 2º trimestre veio dentro do esperado pelo mercado e pelo governo. Levantamento do G1 mostrou que, de 12 consultorias e instituições financeiras consultadas, 10 projetavam um tombo de entre 8% e 10%.

Economia regride ao patamar de 2009

A nova recessão é diferente das anteriores não só pela intensidade como também por ter sido detonada por uma crise sanitária global, que exigiu medidas de isolamento social para a contenção da pandemia de Covid-19. Embora seja uma crise mundial, aqui ela chega com o agravante de ter afundado a economia antes mesmo do Brasil ter se recuperado das perdas da última recessão, de 2014-2016.

Funcionário de loja no centro de São Paulo mede a temperatura dos clientes no dia da reabertura do comércio, em junho. Foto: Werther Santana/Estadão – 10/6/2020

De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Roque Palis, com esse resultado o PIB ficou no mesmo patamar do final de 2009, auge dos impactos da crise global provocada pela onda de quebras na economia americana.

Serviços, indústria e consumo das famílias tiveram queda recorde

Entre os segmentos, a maior queda foi na indústria (-12,3%), seguida por serviços (-9,7%). A agropecuária teve alta de 0,4%. “Somados, indústria e serviços representam 95% do PIB nacional”, destacou o IBGE.

A retração dos serviços e da indústria foi a maior já registrada em toda a série histórica do PIB, iniciada em 1996. O tombo de 12,5% no consumo das famílias – principal motor do PIB há anos – também foi recorde.

Veja os principais destaques do PIB no 2º trimestre:

Agropecuária: 0,4%
Indústria: -12,3%
indústria extrativa: -1,1%
indústria de transformação: -17,5%
construção civil: -5,7
Serviços: -9,7%
Comércio: -13%
Consumo das famílias: -12,5%
Consumo do governo: -8,8%
Investimentos: -15,4%
Exportação: 1,8%
Importação: -13,2%
Recessão recorde e perspectivas

A avaliação dos economistas é que a economia brasileira só deverá recuperar o patamar pré-pandemia em 2022.

Após despencar 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016, o PIB brasileiro registrou taxa de crescimento de 1,3% em 2017 e em 2018, desacelerando para um ritmo de 1,1% em 2019. Se no começo do ano, a economia já mostrava perda de fôlego, agora, com o choque provocado pela pandemia, a retomada deverá demorar ainda mais para ser alcançada.

A avaliação dos economistas é que a economia brasileira só deverá recuperar o patamar pré-pandemia em 2022.

A queda recorde em apenas um trimestre supera a perda acumulada em qualquer uma das últimas 9 recessões que o Brasil passou nos últimos 40 anos. Na recente crise de 2014-2016, o tombo foi de 8% no acumulado em 11 trimestres, segundo o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), que considera que o Brasil entrou em recessão já no 1º trimestre. Já na recessão de 1981-1983, a perda foi de 8,5% em 9 trimestres.

Segundo a economista Luana Miranda, do Ibre/FGV, a perda acumulada nos 2 primeiros trimestres de 2020 é de 11,9%, o que já faz desta a recessão mais profunda desde a década de 80.

Fila para saque do auxílio emergencial de R$ 600 em agência da Caixa em São Paulo. Foto: Felipe Rau/Estadão – 30/4/2020

Mesmo com a reação já observada em setores como comércio e indústria, ainda há muitas dúvidas sobre o comportamento da economia nesta reta final do ano em meio ao encerramento ou enxugamento de medidas de alívio dos reflexos da pandemia no país, desemprego em alta, preocupações sobre o rumo das contas públicas, além de incertezas sobre a evolução da pandemia.

De qualquer forma, a avaliação no momento é que o PIB deverá voltar para o azul no 3º trimestre, tirando assim o país da recessão técnica.

A estimativa atual do mercado é de um tombo de 5,28% do PIB em 2020, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Mesmo com a melhora das previsões nas últimas semanas e redução do pessimismo, ainda deverá ser de longe o pior desempenho anual já registrado pelo IBGE.

Tags: CoronavírusCrise
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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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