Do Blog do Marcelo José — O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (GAECO/MPPB) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quarta-feira (9), da Operação Calvário – Décima Fase. O irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, foi preso durante a nova fase da operação.
O mandado de prisão preventiva de investigado é decorrente do não cumprimento de medida cautelar, qual seja, o monitoramento eletrônico.
Além do mandado de prisão, dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em João Pessoa e Bananeiras.
O objetivo da operação é dar continuidade às investigações inerentes à atuação de organização criminosa, por meio da contratação fraudulenta de Organizações Sociais (OS), para gerir os serviços essenciais da saúde e da educação no Estado.
O trabalho conta com a participação de 2 auditores da CGU e de 12 servidores do GAECO/MPPB.

Desrespeito a decisão do STJ
oriolano Coutinho, chegou a pedir ao STJ autorização para frequentar a Granja na cidade de Bananeiras, onde afirma que cria e negocia gado, e planta e venda batatas.
A ministra Laurita Vaz, relatora dos habeas corpus, no âmbito da Operação Calvário, no Superior Tribunal de Justiça , indeferiu o pedido de Coriolano Coutinho.
O desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário, no Tribunal de Justiça da Paraíba, também negou o pedido de Coriolano.
“O fato do denunciado figurar como um dos cabeças da ORCRIM objeto de investigação no presente feito, atuando especificamente no núcleo financeiro operacional, sendo responsável pela coleta de propinas destinados ao irmão, o também denunciado Ricardo Vieira Coutinho, além de circular nas estruturas de governo para advogar interesses da organização junto aos integrantes do alto escalão, sendo, também, arrecadador junto a outros agentes econômicos, faz com que a flexibilização das cautelares a ele impostas, ao menos por ora, não seja uma medida razoável”, afirmou o magistrado.







