EXCLUSIVO, por André Beltrão – A administração da ilha de Fernando de Noronha, chefiada por Thallyta Figueirôa, pagou, em 26 de dezembro último, exatos R$ 23.783,40 ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade) por multa ao funcionamento sem licenciamento ambiental da sua usina de tratamento de resíduos sólidos.
A multa foi aplicada em 2022. No ofício à administração da ilha, o ICMBio afirma que “não restou demonstrado nos autos elementos para descaracterizar a infração administrativa, estando plenamente caracterizadas a autoria e a materialidade”. A multa original era de R$ 85 mil, mas a direção da ICMBio decidiu reduzi-la para R$ 20 mil, mais correção.
A administração de Noronha informa, em seu site, que a sua Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRS) recebe e segrega por categoria, trata e armazena temporariamente todos os resíduos produzidos na ilha.

Diz a administração que dos recicláveis, todo o vidro é triturado e armazenado temporariamente para uso em substituição a areia na construção civil na ilha. Já os resíduos orgânicos, segundo a administração, passam por processo de compostagem e são destinados a hortas e jardins.
Informa ainda que parceria com a empresa ASA, fabricante de produtos de limpeza, coleta, transporta e reaproveita o óleo de cozinha usado nos restaurantes e pousadas de Noronha para produção de sabão em barra. O pagamento do óleo usado é doado ao IMIP (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), no Recife, que atende os ilhéus quando em tratamento de saúde na capital.