Do G1 — A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) vai discutir os ataques de tubarão em Fernando de Noronha. Nesta quinta (10), a direção informou, por meio de nota, que solicitou ao Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) uma reunião para debater assunto. A data da reunião ainda não foi definida. A iniciativa ocorre 13 dias após o ataque a uma menina de 8 anos. Segundo o Hospital Português, que atendeu a garota no Recife, a menina teve a perna amputada.
A Promotoria de Justiça recomendou à agência a realização de um estudo para avaliar a espécies existentes na ilha e medidas de prevenção a novos ataques, além de restrições ao banho de mar em Noronha. A Administração de Noronha, também indicada pelo MPPE a executar o estudo ambiental nas praias da Área de Proteção Ambiental (APA), que é responsabilidade do governo do estado, disse em nota, que ainda vai avaliar as recomendações.
“A Administração da ilha vai implementar ações que visem trazer mais tranquilidade e segurança para os banhistas”, indicou a nota. A garota foi atacada por um tubarão na Praia do Sueste, mesmo local onde o turista paranaense Márcio de Castro Palma da Silva levou uma mordida e perdeu a mão e parte do braço, em dezembro de 2015.
A EcoNoronha informou em nota que, até o momento, não recebeu nenhuma recomendação do MPPE. A empresa esclareceu que segue as determinações do ICMBio e que cumprirá com o que for estabelecido pelo órgão. Por causa do ataque de tubarão a Praia do Sueste foi fechada para banho pelo Instituto Chico Mendes. O ICMBIO ainda não informou quando o local vai ser reaberto para mergulho.