Da Redação do Blog — Os metroviários estão aguardando uma decisão do governo federal sobre suas reivindicações, que incluem reajuste de 7% no piso salarial, retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), garantia de estabilidade e realocação dos funcionários em caso de privatização e reestruturação do metrô.
Os trens estão circulando apenas em horários de pico, com 100% da frota em operação, para evitar uma multa diária de R$ 60 mil.
Fora desses horários, todas as estações permanecem fechadas. Para minimizar o impacto aos passageiros, foram criadas três linhas especiais de ônibus e outras 18 linhas receberam reforço na frota.
Senadores e deputados federais fizeram uma vistoria para verificar os problemas do Metrô do Recife e tentar ajudar a pensar em soluções para o transporte.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/J/uJ7GJYRGeZqtWhXzGhOg/estacao-metro.jpg)
A Greve
A greve dos metroviários do Recife começou em 2 de agosto e teve várias audiências de conciliação sem acordo. Em 14 de agosto, o TRT-6 decidiu que 100% da frota deveria ser retomada nos horários de pico, mas as estações ainda ficaram fechadas.
Em 16 de agosto, o sindicato foi condenado a pagar uma multa diária por descumprimento da decisão judicial. Em 17 de agosto, os metroviários decidiram cumprir a decisão e, em 18 de agosto, os trens voltaram a circular nos horários de pico.
Para minimizar os efeitos da greve, o Grande Recife Consórcio de Transporte criou três linhas especiais de ônibus e reforçou a frota em outras 18 linhas.