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Magistrado que justificou homicídio com ‘limpeza social’ é investigado por corrupção

Redação Por Redação
06/01/2025 - 09:33
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Desembargador que defendeu assassino de petista é investigado por corrupção

Desembargador que defendeu assassino de petista é investigado por corrupção

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Do Diário do Centro do Mundo – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a apuração de um caso de corrupção envolvendo o desembargador Benjamim Acácio de Moura Costa, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). A denúncia afirma que o magistrado teria recebido uma propina de US$ 100 mil para beneficiar o réu Ninrod Jois Santi Duarte Valente, acusado de homicídio contra o ex-colega policial civil Augusto Paredes.

Moura Costa é o mesmo magistrado que disse que o ex-policial penal Jorge Guaranho, responsável pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em 2022, foi vítima do homem que matou.

O caso começou com um pedido de Habeas Corpus impetrado pelo advogado do réu, Dr. Cláudio Dalledone Júnior, para a soltura de Valente. A decisão favorável ao réu veio após uma mudança no voto do Desembargador, que antes se mostrava contrário à liberação do acusado. Este voto foi, de acordo com a denúncia, justificado por uma argumentação eugenista, tratando o homicídio como uma “limpeza social”.

A denúncia foi acompanhada de documentos aos quais o DCM teve acesso, incluindo um relatório que aponta uma transferência de valores para uma conta no exterior, supostamente vinculada ao magistrado, além de vídeos e reportagens sobre a repercussão do caso na mídia local e nacional.

Em resposta à denúncia, o CNJ decidiu apensar o Pedido de Providências à Reclamação Disciplinar n. 0004157-40.2023.2.00.0000, que também investigava o Desembargador Benjamim Costa. A apuração dos fatos será realizada de forma consolidada, evitando a duplicação de esforços e garantindo a análise da situação.

O Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Luis Felipe Salomão, destacou que o magistrado já havia sido intimado a prestar esclarecimentos sobre as alegações, e que a apuração ocorrerá de forma única, com a expectativa de que, caso as denúncias se confirmem, as punições sejam aplicadas.

O investigador aposentado Ninrod Jois Santi Duarte Valente
O investigador aposentado Ninrod Jois Santi Duarte Valente

Relembre o caso

O ex-policial José Augusto Paredes foi morto a tiros por Ninrod Jois Santi Duarte Valente, investigador aposentado, após uma briga em uma distribuidora de bebidas de Curitiba. O crime foi registrado por câmeras de segurança e ocorreu em abril de 2022.

Na denúncia, o Ministério Público alegou que a forma como o crime foi cometido dificultou a defesa da vítima, que estava desarmada. O documento cita, ainda, que após atirar contra Paredes, Valente foi até a parte externa da distribuidora para ameaçar a filha da vítima, que estava no local.

“Além disto, [o suspeito] investiu contra a vítima desarmada [filha], que estava em momento de lazer e descontração, sentada em uma mesa externa do estabelecimento conversando com uma amiga, e que não esperava tal ação criminosa do denunciado”.

Valente foi preso, mas a defesa pediu Habeas Corpus, alegando que a vítima tinha um histórico de crimes, com mais de 40 registros. O desembargador Benjamim Acacio de Moura e Costa votou a favor da soltura de Valente, justificando pela “má qualidade da vítima”, argumentando que ela causava problemas sociais.

A decisão gerou polêmica, especialmente pela declaração do desembargador, que afirmou que a vítima era “nefasta para a sociedade”. O Tribunal de Justiça do Paraná ainda não se pronunciou oficialmente sobre um alvará de soltura. A defesa de Valente conseguiu que o réu fosse liberado, sob monitoramento eletrônico e outras condições restritivas, aguardando julgamento no Tribunal do Júri.

Tags: CNJ
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