*Por Alexandre Luiz Oliveira — O tema a ser apresentado neste artigo é o de campanhas políticas, segmento que vem passando por adequações, ajustes, remodelagens e transformações nos últimos pleitos. Vamos apontar algumas análises do pré e pós-pandemia para reflexão e planejamento para o futuro, visando já a eleição do próximo ano, de 2022. Boa leitura!
As campanhas serão ainda mais digitais, com o distanciamento social e os seus reflexos gerados pela pandemia.
Os acessos à internet com a pandemia aumentaram proporcionalmente aos casos de Covid-19, e principalmente 99% dos smartphones com fluxo de dados, e deverão apresentar reflexos na próxima campanha. Para citar como exemplo apenas, o Recife já conta com 2,49 milhões de celulares, proporcionando 1,51 celular por habitante.
Os políticos e os seus mercadólogos deverão planejar as suas campanhas de forma faseada a partir de agora. Na minha avaliação, todo dia é dia de campanha e todo o dia é dia de conquistar votos.
Enquanto alguns estão acomodados com o momento, os políticos do ramo deverão planejar e contratar a sua equipe de forma antecipada. Quem forma equipe em cima da hora, chega atrasado no voto, sempre!

Com os pernambucanos mais em casa, o meio rádio será ainda mais valorizado neste momento. A concessão de entrevistas dos pré-candidatos proporcionais e majoritários farão toda à diferença, principalmente com uma boa pauta. É bom lembrar que todas as rádios contam ainda com aplicativos com acesso à internet, aumentando o espectro de irradiação de sua programação.
Com a pandemia e as mudanças de comportamento da sociedade, as pesquisas de mercado deverão ter uma importância ainda maior. E devem ser realizadas em várias ondas nas várias fases da campanha.
Atualmente, o meio virtual flutua em um ritmo frenético, então é fundamental testar a importância de cada rede social e as novas plataformas no espectro geográfico de seu interesse.
E exposição dos pré-candidatos a partir de agora deverá ser intercalada de forma presencial e pela internet. Os cenários ou pano de fundo dos posts e vídeos deverão ser marcantes, visando identificar o local pelos seus eleitores.
Com a pandemia, novas tecnologias foram criadas e desenvolvidas como as plataformas de reuniões on-line e os artifícios tecnológicos para identificação de celulares, e-mails e ID’S, que poderão tornar as campanhas ainda mais automatizadas e personalizadas.
Os recursos investidos no passado no setor gráfico irão ser ainda mais direcionados ao meio digital e na automação da campanha. Atualmente, as plataformas podem maximizar e direcionar as mensagens no formato B2C (campanha para o eleitor).
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*Alexandre Luiz Oliveira é publicitário e CEO da Marcozero Comunicação