Por Ricardo Antunes – Eu morei em Brasília por mais de 20 anos. Estudei pós Graduação em jornalismo político na UnB (Universidade de Brasília) e fiz cobertura na Câmara dos Deputados, Senado Federal e Palácio do Planalto.
Nunca, jamais, em tempo algum, desde a redemocratização do país ( Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer) um presidente no mais alto posto da nação falava todo santo dia com os jornalistas.
Isso não existe em nenhum país do mundo. Ainda mais com uma claque do lado para ser aplaudido e vaiar os “coleguinhas” que ficam na espera.
Trata-se de um flagrante exagero até porque a imprensa está lá para fazer perguntas “incômodas” a maior autoridade da nação e, não, para puxar o saco do presidente.
Para isso, existem seus seguidores, sua torcida, os que trabalham no Governo, os que acham que ele é um “mito” e etc . Nada nada contra nenhum deles.
Imprensa independente existe para fazer critica e questionar os “poderosos de plantão”.
E porque eu os chamos de “poderosos de plantão? Todos passam, o poder muda de mãos, ele não é eterno. Até o Império Romano teve seu fim. De que adianta o exibicionismo de Collor? O cinismo de Lula? A vaidade de FHC, a petulância de Dona Dilma? Todos se foram para nunca mais voltar.
O Governo tem a EBC – Empresa Brasileira de Comunicação – com mais de 50 jornalistas com salários de R$ 15 mil reais para escrever o que o governante quer.
Alias, na campanha Bolsonaro prometeu acabar com essa mamata. Não o fez.
Resumindo: Se ele trabalhar mais e ir direto para seu gabinete vai ter menos aborrecimento.
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Isso já basta.