Com informações do Correio Braziliense e da assessoria de imprensa – A Polícia Federal deflagrou neste semana a segunda fase da Operação Leet, dedicada a apurar invasão cibernética no Supremo Tribunal Federal. As investigações tiveram início após a identificação, por parte da equipe de tecnologia da informação do STF, de uma série de condutas suspeitas que indicavam que o sítio eletrônico da Suprema Corte estaria sob um ataque hacker.
A investigação começou em maio deste ano e, de acordo com fontes no Supremo, a dimensão da invasão é maior do que se teria imagino inicialmente. Alguns dados internos, que não poderiam ser acessados por pessoas não autorizadas, foram atingidos pelos invasores.
Desde que o ataque ocorreu, o endereço eletrônico do Supremo apresenta instabilidade, dificuldade no carregamento de páginas, autos dos processos e dificuldades em notificações sobre o andamento das ações que tramitam no Tribunal. A PF informou que foram apreendidos computadores e dispositivos de informática que podem colaborar com as investigações.

Foram cumpridos dois mandados de busca, nos estados do Rio de Janeiro e Ceará. Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes previstos nos artigos 154-A, §3º e 288, ambos do Código Penal, com penas que, somadas, podem chegar a cinco anos de reclusão.
O termo LEET, também conhecido como eleet ou leetspeak, é uma alternativa ao alfabeto inicialmente usado para o idioma inglês, empregado principalmente na internet. Se utiliza de várias combinações de caracteres ASCII para substituir letras do alfabeto latino. É usado como um adjetivo para descrever proeza formidável ou realização, especialmente nas áreas de jogos on-line e em sua forma original, usada por hackers de computador.