Da Redação do Blog — O preço médio das passagens aéreas domésticas em setembro atingiu o valor mais alto desde o início da série histórica, de acordo com um levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A tendência é de piora nos próximos meses, com as passagens aéreas sendo o item de maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro e novembro.
O endividamento das empresas é apontado como o principal fator para os preços altos, apesar da estabilização do dólar e da queda no preço do querosene de aviação. O governo está negociando um programa para reduzir os preços das tarifas aéreas.
A demanda por viagens aéreas ainda não se recuperou totalmente da pandemia. Vários fatores, como a cotação do dólar, o preço do combustível, a demanda de passageiros, a sazonalidade e a antecedência da compra, influenciam no valor das passagens.
O endividamento das empresas durante a pandemia contribui para a falta de redução nos preços.