Em sua decisão, o ministro do STF disse estar liberando a saída do país do bispo licenciado da Igreja Universal por não haver “nenhuma notícia recente da existência de qualquer fato que aponte para um possível risco de o paciente se esquivar da aplicação da lei penal”.
Em fevereiro deste ano, o próprio Gilmar havia revogado a prisão domiciliar de Crivella, substituindo-a por medidas cautelares alternativas e retendo o passaporte do ex-prefeito.
No mês passado, a defesa do bispo e sobrinho de Edir Macedo havia solicitado a devolução do passaporte à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro, mas o pedido foi negado.
Antes disso, em junho, Jair Bolsonaro convidou Crivella —que responde por corrupção e falsidade ideológica eleitoral— para ser o embaixador do Brasil na África do Sul. É um posto estratégico para a Universal, acusada de lavagem de dinheiro em Angola.