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Home Cultura

“Fico freando, mas quando vou, é pra não perder”, diz Maria do Céu sobre relação com João Gilberto

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
21/09/2019 - 18:08
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Por Maria Fortuna, Leonardo Lichote e Chico Otavio de O GloboRIO – Era 13 de junho de 1984, em Lisboa. João Gilberto havia se apresentado na cidade três dias antes e ainda estava hospedado no Hotel Alfa. O telefone de seu quarto tocou. Era uma fã de 21 anos, moçambicana criada numa aldeia em Portugal (“Sou da roça”). Ela tinha visto o show e ficado fascinada. O músico ouviu a jovem e deteve sua atenção num ponto: “Como é seu nome? Maria do Céu? Vem aqui.”



— Aí eu fui e nunca mais saí — diz Maria do Céu Harris, que agora, 35 anos depois daquela ligação, pleiteia na Justiça o reconhecimento de uma união estável com João, um dos pontos-chave da disputa pelo espólio do músico.

João Gilberto, que morreu no Rio aos 88 anos, inventou a batida que caracterizaria a bossa bova e revolucionaria a música brasileira Foto: Leo Aversa / Agência O Globo

Maria do Céu estava com João no momento de sua morte, na tarde de 6 de julho — nos últimos meses, vivia no apartamento do artista, no Leblon, Zona Sul do Rio. Ela alega ter sido sua companheira desde 1984, mas Bebel Gilberto, filha do músico, não a reconhece nesse lugar — ao contrário do irmão, João Marcelo. Maria do Céu está no testamento que João elaborou em 2003 (revogado em 2017), porém no mesmo documento o músico afirma que não tinha companheira. Além disso, em 2004 nasceu Luisa Carolina, filha do cantor com Cláudia Faissol — a quem Maria do Céu, mesmo se recusando a mencionar (“eu não gostaria de me referir a essa senhora”), responsabiliza pela decadência financeira e emocional de João.

Nesta entrevista exclusiva ao GLOBO, concedida no escritório de seu advogado, Roberto Algranti, a moçambicana de 56 anos — personagem que sempre se manteve nos bastidores da vida de João, longe dos holofotes — conta detalhes de sua intimidade com o músico (como o gosto dele por MMA e passeios noturnos de carro), lembra seus últimos momentos e dá sua visão sobre o imbróglio que se tornou a vida do artista na última década. Apesar da voz controlada, fala de si mesma usando expressões como “cangaceira” e deixa claro:

— Eu fico freando, freando. Aí, quando eu vou, é pra não perder. Vou pra te botar no teu lugar. E te boto.



Como foi o encontro de vocês?

Fui ver um show dele, foram três dias no Coliseu dos Recreios. No dia 10 de junho foi o último show. No dia de Santo Antônio, 13 de junho, resolvi ligar pro João, no Hotel Alfa, em Lisboa. Ele falou: “Como é o seu nome? Maria do Céu? Vem aqui.” Aí eu fui e nunca mais saí. Eu era menina demais, criada na aldeia. A gente não conversou muito. Ele tocou a noite inteira. “Numa casa portuguesa fica bem…” (cantarola) .

Como era sua vida na época?

Eu tinha sido Miss Portugal, era manequim, fazia televisão, gostava de teatro, queria ser atriz. As irmãs de minha mãe cantavam. Tinha uma tia, Astra Harris, que gravou num CD de Martinho da Vila, “Lusofonia”. Fiz só até o Liceu (equivalente ao ensino médio). A minha arte começa com João Gilberto.

Como veio parar no Brasil?

João me falou: “Venha pro Brasil”. Ele teve que pedir dinheiro emprestado pra comprar minha passagem. Veio antes, eu vim em setembro. Saí de lá e passaram-se seis anos sem ninguém da minha família saber de mim. Minha mãe achou que eu tinha morrido. Acho que eu era meio exótica. Minha mãe chorou muito. Quem falou com ela foi João. Eu era doida, né? Depois ele demorou a fazer show lá, eu perguntava por que e ele dizia: “Eu só fui a Portugal pra buscar você.”

Maria do Céu com João Gilberto, em foto de arquivo dela Foto: LEO AVERSA / Reprodução

Vocês moravam juntos?

Natal, reunião de advogados, era tudo no meu apartamento. João saía do apartamento dele e ia pra minha casa, nossa casa. Ele tinha muito cuidado comigo e eu com ele. Ele gostava de cozinhar. Falava: “O bife que Tom Jobim ensinou, tem que botar um pouquinho de açúcar pra dar um dourado.” Me ensinou a fazer feijão. O café quem fazia era ele.

Ficaram juntos desde 1984?

Nosso relacionamento foi contínuo. Mas claro que a gente brigava.

Houve alguma separação?

Eu e João nunca nos separamos. E morar separado não me incomodava. Até porque tinha horas em que eu tinha que ficar sozinha, porque ficava cansada.

E o temperamento dele, como era?

Pergunte como era Pablo Picasso. O gênio é genioso. Mas eu não achava que ele era muito rabugento, não. Era uma pessoa do sertão da Bahia, um homem daquele tempo. Por mais que fosse a Nova York, Tóquio, ele sempre era de Juazeiro.

Cabra macho?

Não tem cabra macho cantando. Às vezes eu falava: “João, seu canto é de mulher.” Mas, no mundo machista, no tempo dele não ficava muito bem o homem ser meigo. Aí você faz uma capa de cangaceiro pra se defender. Porque ele era muito sensível. No final, eu fui a cangaceira dele ( risos ). Quando nos conhecemos, eu era uma menina. Eu era um tigre de papel. Aí ele foi me moldando. Me mandou pro doutor Pedro Bloch (fonoaudiólogo ), que me dizia: “Tira essa voz de dentro de você, esse tigre que tá dentro de você.” Eu era mais tímida, mais católica. O meio de onde eu venho é uma aldeia, de pessoas mais simples. Tipo caipiras.

Como se mostrava no cotidiano essa sensibilidade?

João era médium não desenvolvido. Tinha uma percepção. Gostava de sair de noite, pegava o carro, íamos pra Mangaratiba. Uma vez, o sol estava nascendo, dificultando a visão. Eu ficava atenta, de repente gritei: “Para!” Estávamos quase caindo na ribanceira, no mar. Do nada, apareceu um mendigo. João foi ter com ele: “Meu irmão!” E abraçava e beijava. Tirou o dinheiro todo e deu a ele. “Céu, abrace ele!” Eu abraçava, ele dizia: “Não é desse jeito que se abraça alguém, abraça meu irmão assim.” Tive que abraçar. Depois, ele disse: “Reparou que íamos morrer? Ele pode ter sido um enviado de Deus.”

“Não existe uma turnê de 80 anos, isso foi inventado. Quem está em volta é meio vampiro para o artista” MARIA DO CÉU .

Aonde ele ia de madrugada?

Pra lá. Gostava do mato. A gente tomava caldo de cana na barraca do Seu Juraci, no meio da estrada. Ele vendeu o ponto. João queria descobrir para onde tinha ido Seu Juraci. Achamos a casa dele no meio do mato. Ele estava dormindo quando chegamos de madrugada: “Quero um café, Seu Juraci!” Ele gostava de sair quando não tinha carro na rua, fazia o que queria, não parava em sinal vermelho. Dirigiu até uns 70 anos.

Maria do Céu e João Gilberto em momento de intimidade Foto: LEO AVERSA / Reprodução

João era ligado em dinheiro?

Coração e bolso não trabalham na mesma frequência. João tinha essa coisa de gostar de ajudar as pessoas. Desde o mendigo até o presidente da República, se fosse necessário. Menos o Temer. Na interdição, pra saber se ele estava lúcido, perguntaram: “O senhor pode me dizer quem é o presidente do Brasil?” Ele respondeu: “Eu me recuso a dizer esse nome.”

Às vezes vocês se viam no apartamento dele…

Bebel também ia ao meu apartamento, em todos. João Marcelo também. Às vezes, Bebel me falava: “Papai me disse que se alguma coisa acontecer com ele eu tenho que tomar conta de você.” João Marcelo também, a mesma coisa. A gente se gosta, a gente não está é afinado em algumas coisas.

Em algum momento você impediu João de falar com as netas ou os filhos?

Ninguém impedia João de fazer nada.

Dizem que você tem temperamento difícil. É temperamental?

As pessoas chegam… elas vêm com tudo pra cima. No início, tem essa timidez. Eu fico freando, aí quando eu vou, é pra não perder. Vou pra te botar no lugar. E eu te boto.

Você trabalhou no Brasil?

Não, fiquei com ele forever .

“João Marcelo não é mau, não, nem a Bebel… Eles são meio que fio desencapado, sabe?” MARIA DO CÉU .

É religiosa?

A Serra da Estrela é o lugar mais católico de Portugal. Mas meu avô é protestante, e minha avó, muçulmana. Eu me tornei budista. Quando cheguei ao Brasil, era muito europeia, cricri, João me chamava de “paulista”. Ele sempre dizia: “Tira a europeia, você é metida a francesa.” Aí me tornei baiana. Tipo “pra saber seus segredos, serei baiano também” ( cantarola ). Depois, na Bahia, comecei a pesquisar Pierre Verger, Carybé, quando me encontrei com Verger, eu me tornei mais africana do que nunca. Hoje, me identifico não mais como europeia, mas como afro. Foi um trabalho de João.

E o budismo chegou quando?

Uma médica me levou para o Santo Daime, adorei. Dali, fui pro budismo. Eu levava um empregado que dizia: “Céu, não dá isso a seu João, pelo amor de Deus”. (risos)

Ele fumava, né?

Fumou até morrer skank ( maconha mais forte, quimicamente modificada ). Ele chamava de “Professor Nelson”, que trazia os ensinamentos. Mas, quando cantava, não fumava. Parava um mês antes.

Ele só andava de pijama?

Em casa, sim. Mas era cada pijama… Ele comprava na Harrods.

Em 2011, haveria uma turnê dos 80 anos de João. Por que não aconteceu?

Não existe uma turnê de 80 anos, isso foi inventado. Quem está em volta é meio vampiro para o artista.

Nesse período ele estava com a Cláudia Faissol…

Não gostaria de me referir a essa senhora.

Ele teve uma filha com ela…

Não vou falar nada sobre essa senhora.

Qual era seu lugar na vida do João Gilberto?

O coração, a luz. Meu nome é Maria do Céu.

Ele falava sobre morrer?

Falava: “Eu quero morrer.” Essas brigas, né?

A interdição?

Começou antes e levou à interdição. Os filhos e eu nos entendemos para a interdição, era necessário. Pelo que estava acontecendo… ( ela se cala )

Em que momento azedou a relação de vocês?

Quando uma pessoa quis destruir os outros dois. João Marcelo se solidarizou comigo. Mas ele também é filho de João… Ele não é mau, não, nem a Bebel… Eles são meio que fio desencapado, sabe?

Apesar de te incluir no testamento de 2003, ele afirma ali que não tinha companheira.

É uma contrariedade. É a cabeça da pessoa. Mas a minha herança é o que aprendi com ele. Os livros que me deu, o Brasil que me fez conhecer, o que me tornei, a música dele que está em mim.

Se a herança é essa, por que quer reconhecimento da união estável?

Isso é a minha vida. Não posso abrir mão, é a minha dignidade.

Ele sempre pagou seu aluguel, suas contas?

Tudo. Só vivo por causa do João Gilberto.

Quando ele, endividado, parou de pagar seu aluguel, em 2017, te convidou a morar com ele?

Ele disse: “Vem. Aqui é sua casa.”

Qual era exatamente a doença do João?

O doutor tinha pedido exames. Na segunda-feira ( anterior à morte dele), tive que ir à delegacia. Fui acusada de injúria por uma cuidadora dele. Na terça, fomos pro Instituto de Memória, em Botafogo ( onde João passou por exames pedidos no processo de interdição ). Na quarta, tive que voltar à delegacia porque Bebel me acusou de maltratar o João. Ele quis me acompanhar, mas pedi só que ele assinasse um documento esclarecendo que não havia isso. Quando voltei, ele estava agitado. Falei para dormirmos. Quando acordei, não estava na cama, dormíamos juntos. Encontrei-o na poltrona, quieto. Ele disse: “Céu, estou angustiado. Quero morrer.” Nisso, começou a falta de ar. Ao mesmo tempo, dizia que estava com dor de barriga. Aí, dormiu. No sábado, dando água para ele fazer a ultrassonografia, vi que estava passando mal. Durante o exame, vi na mão dele umas veias. Eu o levantei um pouco, vi os olhinhos dele… aí botei ele deitadinho. O senhor do exame falou: “Ele faz hemodiálise?” Disse que não. “O rim tá pequeno.” O coração estava todo entupido. Ele morreu de desgosto.

Padre Omar reza no velório de João Gilberto, ao lado de das filhas do compositor, Luísa e Bebel Foto: Marcos Ramos / Agência O Globo

O que acha da exposição recente de fotos de João?

Horrível. Cada um que fez isso deveria ser processado.

Isso inclui o João Marcelo? (imagens de João foram postadas na página da neta dele de 3 anos numa rede social)

Cada pessoa que fez isso.

Você está em algumas fotos, no jantar…

Cada pessoa que fez isso.

O que está em jogo na disputa pela herança?

Os discos dele, a obra toda. Esse é o maior valor, né?

Que música dele você prefere?

Todas. Mas gosto de “Farolito” ( começa a cantar e chora ).

Pensou em ter filhos com ele?

Não, ele não era pai de família. Era dez crianças pra mim. Sabe qual era o apelido como eu chamava ele? Johnny Boy. Ele me chamava de Mainha.

Sua documentação está regularizada?

Está regularizando. Por isso a união estável é necessária.

Como é continuar no apartamento sem João?

Durmo na sala, no sofá. Já arrumei tudo. Os violões, as roupas. Tirei o colchão onde ele faleceu. Mas é horrível ficar lá dentro.

O que há no acervo dele?

Os violões todos, que devem ir pro Museu da Imagem e do Som, que é o lugar deles. Eu mandava gravar cada show que a gente fazia.

Do que ele gostava, fora tocar?

Via televisão. Combate. Anderson Silva. Minotauro. Antes gostava de boxe. Mike Tyson, Eder Jofre. Era onde extravasava um pouco. Era o tai chi chuan dele ( imita movimentos de luta ). (M.F., L.L. e C.O.)

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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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