Por Ricardo Antunes — O Dia da Consciência Negra, comemorado neste sábado (20), foi escolhido por um grupo de ativistas na década de 70. Porém, foram necessários 32 anos para que a data fosse institucionalizada.
A data foi escolhida pelo “Grupo Palmares”, durante evento no Clube Náutico Marcílio Dias, em Porto Alegre (RS), no ano de 1971. O dia da morte de Zumbi foi escolhido como marco para o Dia da Consciência Negra, conforme consta na Lei Federal 12.519, sancionada em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff. A data é feriado estadual em Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Maranhão, além de ser feriado municipal em centenas de cidades brasileiras.
50 anos depois da criação do Dia da Consciência Negra, o racismo, essa cicatriz aberta há séculos, desde a captura de escravos na África, até os dias atuais, continua se manifestando. Seja na desigualdade social, no preconceito no mercado de trabalho e principalmente da violência policial.
Por outro lado, a luta por igualdade tem avançado dia-a-dia, e se não abdicarmos dela, esse sonho poderá se tornar realidade.

LUTA
Nesse espírito, diversos manifestantes foram às ruas hoje (20) em atos antirracistas. Os protestos também incluíram outras pautas sociais, como aumento da fome no Brasil e a disparada na inflação.
PALMARES
Antigo refúgio de negros escravizados e maior símbolo da resistência negra no Brasil, o Quilombo dos Palmares, em Alagoas, é hoje patrimônio internacional, e deve dobrar o número de turistas, por causa do feriado.
PEGOU MAL
Em meio às comemorações e manifestações, pegou mal o silêncio da ministra Damares Alves e da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

ALERTA
Falando em política, Jair Bolsonaro vem sendo alertado por aliados sobre o risco de Sergio Moro tirá-lo do segundo turno de 2022, caso Moro consiga roubar eleitores do presidente e ser identificado como a força da direita capaz de derrotar Lula.
CONFIANTE
Bolsonaro, entretanto, não considera que Sergio Moro tenha força suficiente para ameaçá-lo. Acha que seu ex-ministro não consegue convencer como um conservador de fato.
ESTRATÉGIA
Aliados do presidente, no entanto, têm se preocupado com a falta de organização a menos de um ano da campanha para identificar Sergio Moro como o primeiro adversário a ser derrotado. Para esses apoiadores, os ataques nas redes sociais atualmente deveriam mirar o ex-ministro e não Lula.
SONHANDO ALTO
O Centrão está sonhando muito alto com as eleições de 2022. Se a vinda do presidente ao PL se confirmar, a meta estabelecida pelo grupo é a de fazer uma bancada de cerca de 160 deputados na Câmara, nas próximas eleições.

VAGAS
PP, PL e Republicanos, principais nomes do Centrão, possuem juntos 115 cadeiras.
INVESTIGAÇÃO
Após pedido da oposição, ministro do TCU propõe que tribunal avalie se questões do Enem atendem a critérios técnicos. O tribunal desconfia que houve interferência política no Inep, órgão responsável pela aplicação do Enem.
PRESENTE
De passagem por Brasília desde terça-feira, o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, abriu espaço na agenda administrativa para fazer uma visita política ao Presidente Nacional do MDB, Baleia Rossi. O emedebista foi presenteado com um livro biográfico do prefeito, escrito em forma de cordel.

PAU NO GATO
Quem meteu o pau no gato, ou melhor, em Lula, foi o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. Ele disse criticou a viagem do ex-presidente a Europa e o chamou de “safado, ex-presidiário e cachaceiro”.
CANDIDATO
Com esses discurso, Gilson Machado mostra que deve ser mesmo candidato ao senado ou ao Governo do Estado. Quem vai definir é Bolsonaro, diz ele, a todo mundo que pergunta sobre seu futuro político
FOTO DO DIA:
