Por Redação do Blog – Nascido no Recife, Lailson de Holanda estreou na imprensa pernambucana em 1975, no Jornal da Cidade. Ele já colaborou para veículos do Brasil e do mundo, como O Pasquim, MAD (edição brasileira), Revista Visão, Veja 28 Graus, KYX 93, Rei da Notícia, Florida Review, O Europeu, Der Stern, The Guardian, Revista Bundas, Revista Palavra. Ele também foi editor de arte em agências de publicidade de Pernambuco.
Ele foi um dos mais notórios humoristas gráficos brasileiros, atuando não só como artista, mas também como curador e pesquisador. Já adaptou clássicos da literatura brasileira e portuguesa para os quadrinhos. Em Pernambuco, foi um dos fundadores do Papa-Figo, além de ter trabalhado vários anos como chargista principal do Diario de Pernambuco.

Também trabalhou em títulos como O Pasquim e a edição brasileira da revista Mad, sendo vencedor de prêmios importantes, como o Salão Internacional do Humor de Piracicaba e cinco HQMix por seu trabalho como curador.
O cartunista também marcou a história da música pernambucana. Em 1973, gravou com Lula Côrtes o disco instrumental “SATWA”, raridade entre colecionadores e considerado o marco inicial da psicodelia pernambucana.
Em seguida, formou a banda Phetus, que teve entre seus integrantes o guitarrista Paulo Rafael, falecido em agosto deste ano, e o flautista Zé da Flauta.

Desde o ano passado, a Rozenblit – gravadora que impulsionou a psicodelia pernambucana – tem publicado os discos produzidos por ela, dentre eles, alguns com participação de Lailson.







