Por Larissa Motta — Presidente nacional do União Brasil, que promete fortalecer a terceira via com a proposta de união em torno de um único candidato à Presidência da República, o deputado federal Luciano Bivar diz que é cedo para se falar em protagonismos na disputa.
Para ele, os números das pesquisas de intenção de voto até agora não refletem um cenário real, uma vez que as discussões acerca das pré-candidaturas ainda estão concentradas no meio político, e que a campanha só começa de fato após as acomodações da janela partidária.
“A campanha de 2022 ainda não alcançou o grande público. Falta muito até outubro”, disse ele, lembrando da disputa de 1989, quando Fernando Collor de Melo foi eleito presidente e só apareceu com força na disputa em agosto.

Bivar, no entanto, reconheceu que é natural que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) apareçam liderando nas pesquisas. “Quando você tem o nome de um candidato que esteve dezesseis anos no poder, como Lula, e o outro que está no poder agora (Bolsonaro), é natural que eles apareçam na frente nas pesquisas. Ainda há um campo de indefinição muito grande”, disse.
O presidente da União Brasil aposta que um candidato “que não seja nem de uma direita fundamentalista nem de uma esquerda estatizante terá muito espaço para crescer nessa campanha”.