Da Redação do Blog — Durante a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB, na manhã desta quarta-feira (23), o ex-governador de São Paulo Marcio França defendeu a aliança do partido com o PT para a construção de uma chapa presidencial e ressaltou a importância da aliança para o momento histórico que o Brasil atravessa. “Mário Covas e Eduardo Campos aprovariam essa filiação”, disse ele no evento, evocando dois quadros importantes do PSB e do PSDB, ex-partido de Alckmin.
PSB e PT veem a aliança com Alckmin como um passo importante para construção de uma candidatura mais ao centro, capaz de derrotar Jair Bolsonaro (PL) e barrar o desgaste das instituições democráticas após a eleição do atual presidente. Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, foi ainda mais claro: chamou a filiação de “movimento de união pela democracia”.
França também destacou o pragmatismo da aliança e a necessidade de ampliação dos palanques estaduais com nomes preferencialmente não petistas em estados fora do Nordeste.
“Na minha visão, o presidente Lula tem que ver o que amplia mais. Se eu tenho um candidato a presidente da República, eu vou priorizar o presidente da República e ampliar as alianças estaduais. Aliás, a escolha de Alckmin foi muito nesse sentido. Se fosse para apenas para escolher alguém com mais afinidade política certamente teriam outras pessoas como a Gleisi [Hoffmann] e outros petistas raiz. Mas ele escolheu porque ele é pragmático e está contando os números”.