Por Ricardo Antunes — Em tempos de diversos serviços de streaming, o CD parecia “mais morto do que nunca”. Com vendas em baixa, e procura diminuindo, era difícil imaginar, que o destino dessa mídia física pudesse voltar à moda. No entanto, o jovem Heitor Trengrouse, dono de uma loja no Rio de Janeiro decidiu fazer um teste: Adquiriu uma grande coleção de CDs usados e os vendeu a preços mais acessíveis. “O lote teve uma saída surpreendente”, informa reportagem de O Globo.
O perfil dos compradores variava: desde jovens nostálgicos em busca dos artistas dos anos 1990 e 2000 que ouviam na infância (e que só foram lançados em CD) a colecionadores que não querem mais pagar os valores inflacionados dos vinis. Outros proprietários de lojas concordam com Trengrouse: há empolgante crescimento das compras de CD de segunda mão, que parece inversamente proporcional à procura por lançamentos no mesmo formato.
É claro que o produto atende a um nicho de mercado, e não há nenhuma perspectiva dele retomar a importância que teve nas décadas passadas. Segundo uma pesquisa divulgada pela Pro-Música Brasil, associação afiliada e representante nacional da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), a produção de streaming correspondeu a 86% do faturamento total da indústria fonográfica no Brasil em 2021. As vendas dos formatos físicos como um todo (CD, LP e DVDs), por sua vez, representaram apenas 0,6% do total das receitas da indústria.
Ou seja, o que está acontecendo com o CD, é o mesmo que ocorreu com o vinil anos atrás: tem muita gente jogando fora, e outras pessoas aproveitando para comprar barato, estocar revender para um público que demanda por material físico e obras raras. Nesse restrito mundo: o dos colecionadores, o formato vive um renascimento próprio, como ocorreu com recentemente com os LPs.
PURO SANGUE
Após Luciano Bivar ser confirmado como pré-candidato do União Brasil à Presidência da República, aliados de Sergio Moro no partido passaram a defender que a legenda lance uma “chapa puro-sangue” com o ex-juiz de vice.

APOSTA
A avaliação entre os aliados de Moro no União Brasil é de nem MDB, nem PSDB levarão suas pré-candidaturas ao Palácio do Planalto até o fim.
SOLIDARIEDADE
Pré-candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes repudiou os ataques de militantes petistas a Paulinho da Força, e pediu “solidariedade dos diferentes”, em torno de Lula (PT).
PASSEIO
Quem está gostando desse “bate-cabeça” da oposição, é o presidente Bolsonaro, que participou de uma motociata em São Paulo. Bolsonaristas falam em “maior motociata do mundo”. Segundo o sistema de monitoramento de pedágios da rodovia dos Bandeirantes, o evento reuniu 3.703 veículos.
XINGAMENTO
Por outro lado, Pernambuco não foi tão receptivo com o presidente da República. Durante o Carnaval do Carvalheira na Ladeira, neste sábado (15), uma multidão gritou em uníssono “Ei Bolsonaro, vai tomar no c…”.
PREOCUPANTE
Economistas estão preocupados com o tamanho do desemprego no país “O Auxílio Brasil já é maior que a Carteira Assinada em 12 estados do Brasil”, afirma o professor da UFPE, Ecio Costa.
MOTIVO
Segundo ele, isso é “reflexo da pobreza, desemprego e informalidade”. “Todos os estados estão nas regiões Norte e Nordeste, indicando alta dependência do dinheiro público e necessidade de políticas de desenvolvimento econômico regional”, conclui ele.
POLÊMICA
Atriz da peça “Paixão de Cristo” realizada em Teresina teve de vir à público pedir desculpas, após uma enxurrada de críticas de fiéis às roupas “curtas” das atrizes no cartaz de divulgação da peça.

POUCA VERBA
Pillar Costa, que interpreta Maria de Cleófas (tia de Jesus), explicou que as atrizes não estavam usando o figurino nas fotos do pôster, simplesmente porque o espetáculo “não tinha verba” para que pudessem vesti-los antes da peça. Que coisa.
AMEAÇAS
Rússia diz que haverá “consequências imprevisíveis” se EUA mandarem armas à Ucrânia. O movimento ocorreu quando o presidente Joe Biden aprovou uma expansão de armas fornecidas à Ucrânia, um pacote de US$ 800 milhões.
ATENTADO
É preciso uma investigação mais apurada desse suposto “assalto” ao repórter político da Globo de Brasília, Gabriel Luiz. Ninguém é assaltado para levar 13 facadas por conta de um celular. Isso é tentativa de homicídio a mando de alguém.
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