Por Ricardo Andrade — A campanha de Lula, extrapola o PT e os partidos do campo da centro-esquerda, é a postulação que mais tem possibilidade de derrotar o fascismo e a ultra-direita, representada pelo bolsonarismo. As vaias a Paulinho da Força, no encontro de sindicalistas, foram desagregadoras e inoportunas. A resistência à Alckmin parece ter diminuído, mas ainda existe em setores da esquerda mais ortodoxa.
Nenhuma eleição majoritária é ganha apenas, com votos de um único espectro ideológico. Em Pernambuco, Lula terá que conviver com 2 palanques(o da Frente Popular e o de Marília Arraes), por mais que o PSB faça “cara feia”.
Será assim em todo país, já que o lulismo tem “tentáculos” em vários campos do pensamento, atividades, e de militância social.
Portanto, o desafio é o de se construir a unidade na diversidade, na construção do diálogo nacional, de pontes, ao invés de barreiras.
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*Ricardo Andrade é Cientista Político e Historiador








