Por Ricardo Antunes — Há cerca de dez anos, um consórcio de empresas de tecnologia e segurança, agências governamentais, instituições financeiras e outros foi lançado com o objetivo de eliminar o uso de senhas em sites, aplicativos e dispositivos, informa o Olhar Digital. Agora, o Fast IDentity Online (Fido) Alliance parece ter finalmente encontrado um meio para isso. Em um novo relatório, o consórcio traz um conceito de como tornar a prática do “não uso de senhas” mais ampla.
E o que as pessoas vão usar no lugar de senhas? As opções são muitas: elas podem usar seus celulares, usando SMS ou sensores de proximidade, mas também scanners de impressão digital e íris, reconhecimento facial e de voz. Outras opções são chaves físicas, na forma de chaveiros USB. O importante é acabar com a senha: é um recurso arcaico, facilmente burlável, e incômodo ao usuário.
Para termos uma ideia do quanto é expressivo o Fido, estamos falando de um consórcio abrangendo fabricantes de chips, como Intel e Qualcomm. Há também desenvolvedores de plataformas como Amazon e Meta (Facebook), instituições financeiras, como American Express, Bank of America, além dos três grandes desenvolvedores de sistemas operacionais comerciais: Google, Microsoft e Apple. Andrew Shikiar, diretor executivo do consórcio, diz que a autenticação Fido tem que estar prontamente disponível para as pessoas: “As senhas fazem parte do DNA da própria web e estamos tentando suplantar isso. Não usar uma senha deve ser mais fácil do que usar uma senha”.
A autenticação sem senha já é uma realidade, mas ainda encontra dificuldades. Um padrão universal como o Fido pode se tornar disponível em todos os dispositivos do usuário, não importando a marca, e ser facilmente cambiada quando, por exemplo, alguém passa seu notebook ou celular para outra pessoa. Dessa forma, garantindo que você possa sobreviver à perda de um aparelho, pode se sincronizar em diferentes dispositivos.
PENTE FINO
Os advogados do PL, partido do presidente Bolsonaro, preparam a primeira ação direcionada a Lula na Justiça Eleitoral. Os profissionais que atuam na pré-campanha de Bolsonaro estão fazendo um levantamento de falas do petista que consideram ofensivas ao presidente.

NA JUSTIÇA
Entre as manifestações estão aquelas que relacionam Bolsonaro à milícia e o chamam de “fascista”. A representação deve ser levada, nos próximos dias, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
IDEOLOGIA
No Brasil, mais pessoas se declaram de direita do que de esquerda, apontam dados da pesquisa Panorama Político, realizada pelo Senado.
NEM AÍ
Atualmente, 21% dos eleitores no País se declaram de direita, praticamente o dobro dos que dizem ser de esquerda, 11%. O maior grupo, porém, segue sem se identificar com nenhum dos lados da polarização, tampouco com o centro.

CLIMÃO
A decisão de Jair Bolsonaro de demitir Bento Albuquerque do comando do Ministério de Minas Energia faltando apenas uma semana para o julgamento do processo de privatização da Eletrobras no Tribunal de Contas da União incomodou ministros do TCU, inclusive Aroldo Cedraz, relator do processo no TCU.
PEGOU MAL
O movimento de tirar neste momento o ministro que acompanhava há mais de um ano o processo de privatização não foi bem recebida na corte.
TEMOR
A menos de cinco meses da realização das próximas eleições, um dos maiores temores da área de segurança do TSE é com possíveis ataques inesperados dos chamados “lobos solitários” em um ambiente marcado pela forte radicalização política.

MONITORAMENTO
Essa possibilidade foi mapeada por equipes a que os ministros do tribunal se referem como “espiões do bem”, que monitoram as discussões da deep web sobre possíveis ataques cibernéticos, oferta de dados eleitorais – e ataques contra os magistrados.
GREVE
Retomada neste mês, a greve no Banco Central já conseguiu derrubar o calendário de atualizações do Pix. Os serviços de transferência internacional e off-line, por exemplo, já não têm data para serem lançados.
CRISE
Roberto Campos Neto negociou com o Planalto e chegou até o acordo para que os servidores levassem 5% de reajuste. A turma pediu mais de 25%. A crise segue.
FOTO DO DIA:








