Por André Beltrão — Assim que o ofício da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos vazou, o Governo do Estado deu nota oficial afirmando que os reservatórios de Goitá e Tapacurá estão sendo monitorados. O problema é que na semana passada houve alerta da Apac sobre o dilúvio que iria acontecer (48 hs antes) e deu no que deu. O prejuízo ficou mesmo com o povo que, até hoje, chora seus mortos e milhares de desabrigados.
Leia a nota oficial do Governo de Pernambuco:
O Goveno do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco (Seinfra), esclarece que são falsas as notícias sobre o possível rompimento dos reservatórios de Goitá e Tapacurá. A nota divulgada trata a respeito da possibilidade de vertimento dos reservatórios, que é um mecanismo de segurança previsto nos projetos para o adequado funcionamento dos reservatórios. Portanto, não há razão para pânico.
Os reservatórios integram o Sistema de Contenção de Cheias do Rio Capibaribe, que é monitorado diariamente pela equipe técnica da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e da Compesa. Reforca-se que os reservatórios formam o Sistema de Controle de Cheias da Bacia hidrográfica do Capibaribe é composto pelas barragens de Jucazinho (Surubim), Carpina (Lagoa do Carro), Tapacurá (São Lourenço da Mata) e Goitá (Paudalho).
A Seinfra ressalta ainda que as informações referentes à atuação de sistemas meteorológicos são repassadas por meio de boletins oficiais às coordenadorias de Defesas Civis Municipais e Estaduais e a toda população pernambucana. Desta forma, a orientação é que às pessoas tenham cuidado com boatos e notícias falsas que estão sendo divulgadas, principalmente, pelas redes sociais. Informações confiáveis e atualizadas sobre as chuvas e os rios estão disponibilizadas no site e nas redes sociais do Governo de Pernambuco.
Elevação do Capibaribe
A secretaria de Defesa Civil de Camaragibe, no entanto, já está orientando os moradores das áreas de risco e áreas ribeirinhas do município a deixarem suas casas e procurarem abrigo seguro com amigos, parentes ou em um dos pontos de acolhimento disponíveis na cidade em decorrência da elevação do nível do rio Capibaribe.