Por Ricardo Antunes — Um dos principais fatos políticos da semana foi a divulgação de uma Carta em Defesa da Democracia que uniu ideologias políticas bem distantes entre si. O documento formulado por professores da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o Brasil “está passando por um momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.
O texto diz que “no Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários” e que “ditadura e tortura pertencem ao passado”. Entre as centenas de assinaturas que a carta já conseguiu, estão alguns dos maiores banqueiros do país, como Candido Bracher e Pedro Moreira Salles; nove ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Carlos Ayres Britto; Ellen Gracie e Sepúlveda Pertence; e políticos e economistas de todos os campos ideológicos, como o deputado Rui Falcão, e o liberal Pedro Malan.
Assinam o documento ex-ministros dos governos de Lula (como Renato Janine Ribeiro), Dilma (como José Eduardo Cardozo) e Temer (como Aloysio Nunes); além de advogados críticos da Lava Jato, como Antônio Claudio Mariz de Oliveira; e procuradores que atuaram na operação.
A união de nomes tão diversos no espectro político foi uma mensagem clara contra as ameaças do atual presidente Jair Bolsonaro contra as instituições democráticas, e uma forma de pressionar o atual mandatário, a “jogar dentro das quatro linhas”, usando a metáfora que ele tanto gosta de citar.
CARTA
Em conferência internacional, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que tem realizado constante pressão sobre o TSE, disse que respeita a Carta Democrática Interamericana. Na prática, o general se comprometeu a respeitar e fortalecer a democracia na região. Quem viver verá.

ESTRATÉGIA
Em nome de um suposto “acordo de pacificação nacional”, integrantes do núcleo duro da campanha de Lula tem procurado caciques tucanos para minar a aliança entre o PSDB e o MDB em prol da candidatura de Simone Tebet à Presidência da República.
MANIFESTO
Jaques Wagner iniciou uma aproximação com nomes relevantes do tucanato como o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, o ex-senador por Amazonas Arthur Virgílio Neto e o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho. Ele tenta viabilizar um manifesto de apoio à candidatura petista já no primeiro turno.
CONVITE
Lula e sua mulher, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, foram oficialmente convidados para o júri da finalíssima do concurso Miss Bumbum Brasil, a ser realizada em 5 de agosto, informa o site F5.
SEM RESPOSTA
Segundo o site da Folha, as finalistas do concurso —focado em uma parte bastante específica da anatomia feminina— posaram para fotos fazendo o “L” de Lula, num esforço para tentar convencer o casal. O petista e sua mulher ainda não responderam se aceitam.
LUVA
De empresário novo, o influenciador Luva de Pedreiro assinou o maior contrato da carreira, mas não revelou com quem será o contrato, nem deu mais detalhes da negociação.

RECORDE
Horas depois do anúncio, o baiano comemorou a marca de quase 5 milhões de visualizações em um story. Um fenômeno.
PANTANAL
Um trecho curioso da novela Pantanal, foi cortado pela Rede Globo. Segundo o script, José Leôncio (Marcos Palmeira) faria um discurso em que afirmaria que se Cristo fosse candidato nessas eleições, seria tratado como “comunista”.
AUTOCENSURA
Questionada sobre o episódio, a emissora disse que as cenas nem chegaram a ser gravadas “por uma decisão artística”.

EXTRAVIO
Em turnê pela Europa, onde tem-se apresentado em Londres, Amsterdam, Dublin, Berlim e Zurique, dentre outras cidades, Alceu Valença teve suas malas, com todas as roupas e acessórios de cena, extraviadas numa conexão da Air France de Paris para Madri.
BAGUNÇA
Ao longo de dois dias, a equipe do cantor busca uma solução junto à companhia, até aqui sem qualquer retorno satisfatório. A Air France sequer consegue informar em que país a bagagem do cantor se encontra.
FOTO DO DIA:








