Da Redação do Blog — O bolsonarismo no Ceará teria três candidatos ao Senado, o Pastor Paixão pelo PTB; o empresário José Bardawil pelo PL; o advogado Marcelo Mendes pelo Avante. Mas uma estranha reunião, de última hora, “degolou” as candidaturas e mudou o rumo da disputa pelo senado. Entrou a desconhecida advogada Camila Cardoso do Avante, nome que não estava em discussão.
A percepção geral é que assim Camilo Santana fica ainda mais sem adversários na corrida pelo voto do eleitor cearense para o senado.
A reunião da degola envolveu o prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa e o ex-governador Lúcio Alcântara. Aconteceu no núcleo duro da campanha do deputado federal Capitão Wagner, candidato a governador do Ceará pelo União Brasil.
Roberto Pessoa ficou conhecido depois aparecer em vídeo, chamando o presidente Bolsonaro de “burro e doido”. É o esteio da candidatura do Capitão Wagner, e como patrono número 1, é dele a palavra final.
Contudo, a decisão não calou os bolsonaristas. O empresário José Bardawil soltou vídeo nas redes sociais, denunciando a manobra, afirmando ainda a desconfiança que a decisão de improvisar uma candidatura, “que sequer estava em discussão”, teria por objetivo facilitar a vida do candidato do PT, Camilo Santana.

Bardawil também alertou o presidente Bolsonaro que o objetivo da eliminação dos candidatos bolsonaristas seria de sabotar da campanha de Bolsonaro no Ceará.
“Bolsonaro teve 21% em 2018; agora está com 30%, com projeções de chegar aos 40%”, disse Bardawil, também lembrando que governo Bolsonaro beneficia diretamente milhões de famílias pobres no Ceará, trouxe água em abundância e entregou de moradias a rodovias no Ceará.
Ainda na opinião de Bardawil, o legado do Bolsonaro no Ceará precisa ser defendido dos falsos aliados, nomeando Capitão Wagner como omisso e Roberto Pessoa como inimigo. No vídeo aparece Capitão Wagner promovendo o partido União Brasil como partido que reduziu o ICMS; e mostra a fala de Roberto Pessoa na qual Bolsonaro é desqualificado como “burro e doido”.
Novo Witzel — A desconfiança das reais intenções do Capitão Wagner aumentou devido a interferência no Avante que tirou a legenda do advogado Marcelo Mendes. Muitos bolsonaristas questionaram a decisão e passaram a chamar Capitão Wagner de Novo Witzel.







