Do Metrópoles — O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou de um comício na quadra da escola de samba Portela, em Madureira, no Rio de Janeiro, neste domingo (25/9), onde comentou sobre a reta final da campanha. Durante o evento, o ex-presidente confirmou que vai ao debate entre presidenciáveis na próxima quinta-feira (29/9), na Rede Globo, o último antes do primeiro turno.
Lula disse que vai à sabatina porque “gosta de debate” e criticou os adversários que, segundo ele, só vão para atacá-lo: “Os debates estão ficando difíceis porque tem pouca gente com condições de disputar as eleições e eu vou lá disputar com cinco que só têm um objetivo: me atacar”, declarou.
“Eu quero ir no debate não porque eu quero conversar com eles, [mas porque] eu quero aproveitar o espaço da televisão para conversar com vocês”, afirmou à multidão que o assiste na quadra da escola de samba.
“Pastores que não acreditam em Deus”
No evento, o ex-presidente reclamou da postura de pastores evangélicos aliados do Palácio do Planalto, tema que já causou desgastes à campanha petista no início da campanha eleitoral. O petista enfrenta rejeição do grupo de religiosos.
“Pastor que segue ele [Bolsonaro] não pode ser pastor, não acredita em Deus, não pode falar em nome de Deus”, disse Lula após criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Abstenção de votos
No evento na Portela, o petista ainda criticou a abstenção de votos. Ele afirmou que as pessoas precisam “comparecer para votar” para que tenham o “direito de xingar” e “cobrar”.
“Nesses próximos dias, a gente vai ter que chamar essas pessoas que estão indecisas ou estão dizendo que vão se abster de votar. Aquelas pessoas que chegam no dia da eleição de manhã, pega o carro e vai para algum lugar e não quer votar. Ele é um rebelde. Na verdade, não tem rebeldia nesse gesto. Na verdade, é falta de sintonia com a realidade que estamos vivendo”, criticou.







