Da Assessoria de Imprensa – Com o direito de disputar a eleição presidencial do Sport assegurado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e ratificado pela Comissão Eleitoral do clube, o Departamento Jurídico da chapa Lealdade ao Sport, que tem Luciano Bivar como candidato a presidente, denunciou nesta terça-feira (13/12) irregularidades insanáveis na chapa Sport do Futuro, de Yuri Romão, que também concorre no pleito, marcado para a próxima sexta-feira (16/12).
Na ocasião, foram apresentadas diversas provas de ações irregulares na chapa encabeçada pelo atual mandatário do clube, Yuri Romão. Desde o número insuficiente de conselheiros para a inscrição da chapa, como até a utilização de documentos da eleição passada. São situações graves que serão levadas ao Conselho Deliberativo e a própria Comissão Eleitoral, com o pedido de reconsideração em relação ao registro da chapa do candidato Yuri Romão em caráter de urgência, dada à proximidade da eleição.

“A imensa nação rubro-negra precisa saber o que se passa dentro da sede do Sport Club do Recife. No ato da inscrição, a chapa de Yuri só apresentou nomes de 138 dos 182 conselheiros, já que 18 são natos. O Estatuto fala em substituição. Mas como substituir o que não tem? Você só pode substituir quem já está lá e que, por algum tipo de impedimento, precise de uma substituição. Yuri não tem chapa. E o mais grave. Quando foi intimado a listar novos nomes, apresentaram documentos da chapa de 2020, com pessoas autorizando para a eleição passada. Nosso pleito é para o biênio 2023/2024. Juntaram documentos da eleição passada, isso é uma fraude. A chapa de Yuri não tem requisitos para disputar uma eleição. O Sport do Futuro é uma obra fictícia”, enfatizou Delmiro Gouveia, representante e advogado da Chapa Lealdade ao Sport.
Delmiro Gouveia ressaltou que confia que a Comissão Eleitoral, formada por pessoas de caráter e preparadas, assim como o Conselho Deliberativo, tomem uma decisão no sentido de coibir essas irregularidades. Concomitante, o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJPE) também foi acionado. A advogada Gislaine Nunes, com vasta experiência em direito esportivo, está à frente dessa causa.

“Esperamos que a Comissão e o Conselho sigam o Estatuto e Portaria que regem as eleições do Sport. Não tem cabimento um negócio desse. Passou dos limites. Ninguém sabe o que transita dentro do Sport. É preciso uma intervenção”, afirmou Delmiro Gouveia, acrescentando que não há mais prazo para modificações – o prazo final é de oito dias antes da eleição.







