Por Ricardo Antunes
Tudo que acaba é um encontro com a morte. Difícil vivenciá-lo. Começa a semana que deve tirar a presidente Dilma Roussef do poder e com ela quase 14 anos de ” lulopetismo”. Dilma iniciará prematuramente sua viagem de volta para o esquecimento enquanto o ex-presidente Lula sai de todo esse processo bem menor do que entrou . Aliás, descoberta a trama que o levaria ao Monte Olimpo
do foro privilegiado ela só fez apressar a sua ruína e, ele. não teve mais paz pois nem ministro poderia ser. Não importa se ainda tem índices de popularidade. Somente uma improvável combinação de fatores pode alterar o seu destino que deve ser o da condenação tanto são os crimes pelos quais já responde. Sêneca, filósofo do século I da era cristã apresenta direcionamentos para o homem ao deparar-se com a realidade da morte. Justamente por ser a morte inevitável, cabe ao homem preparar-se para enfrentar sua inexorável realidade, pois todos irão passar por ela, e para isso basta estar vivo. Assim, a grande lição a ser aprendida, segundo o filósofo, na formação do homem está em torno do saber morrer. Mas Dilma, Lula e o PT vão para a guerra. Uma guerra perdida que será julgada apenas pela história.







