Por Ricardo Antunes
Uma das mais acirradas disputa da história do Tribunal de Justiça de Pernambuco termina nessa segunda (14) com a definição da lista tríplice que será enviada para a escolha do Governador Paulo Câmara. O blog apurou que dois dos seis nomes escolhidos na eleição já estão praticamente dentro da lista. São eles, o advogado Carlos Gil Rodrigues, irmão do “poderoso” advogado Mário Gil Rodrigues que detêm grande influencia política no tribunal e a única mulher a fazer parte da lista: Simone Duque de Miranda, filha do ex-presidente do Tribunal, Claudio Américo de Miranda.
Correndo e brigando pela ultima vaga estão apenas dois advogados Sílvio Neves Baptista Filho e Ricardo Costa Pinto. O primeiro. é sobrinho de um dos maiores empresários do Brasil, Fernando Santos e filho do tradicional advogado e professor da UFPE, Sílvio Neves Baptista. “Silvinho”, como é conhecido, tem a “torcida” do Governador Paulo Câmara. E o apoio do grupo de dois ex-presidentes do TJ: Jovaldo Nunes e Frederico Neves. Por sua vez, Ricardo Costa Pinto também tem força política considerável. Ele é afilhado do ex-prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca e tem o apoio do Presidente da Assembléia, Guilherme Uchôa. Conta também com o grupo do Desembargador Ricardo Paes Barreto e do ex-presidente da OAB e Desembargador Eleitoral, Julio Oliveira.
Henrique Mariano e o defensor público José Antonio Fonseca Mello estão sendo considerados “cartas fora do baralho”. Caso esse cenário se confirme, será uma grande derrota para o presidente da OAB- PE, Ronnie Duarte e o Secretário da Juventude do Prefeito Geraldo Júlio, Jayme Asfora. Asfora, que também é vereador do PMDB, chegou até se licenciar do cargo para coordenar a campanha de Henrique Mariano. O ex-presidente da Ordem, no entanto, teve uma pífia votação entre a categoria ficando em quarto lugar. Por sua vez, José Antonio Fonseca Mello que foi o candidato do Defensor Público Geral do Estado, Manoel Jerônimo, teve a maior votação na lista com mais de dois mil votos. Não tem, no entanto , a “força política” que TJ exige para a nomeação, segundo fontes ouvidas pelo blog.








