Por Ricardo Antunes
Mesmo tendo rompido com o presidente Temer depois do escândalo das gravações de Joesley Batista, o PPS continua com cargos no governo para “espanto” de muita gente.
O fato foi descoberto pelo blog a partir da demissão da ex-mulher de Raul Jungmamm que ocupava um alto cargo no MinC. Ela comandava a Secretaria da Cidadania e da Diversidade com salário de quase R$ 10 mil reais.
Débora Albuquerque ( que já foi candidata pelo partido em Pernambuco) é presidente estadual do PPS e foi casada com o Raul por mais de cinco anos. Ganhou o cargo quando Roberto Freire assumiu o Ministério da Cultura em novembro de 2016 e pediu demissão do cargo no final de maio de 2017.
Além dela, outro secretário ligado a Freire foi demitido. Trata-se de Mansur Bassit que ocupava o cargo de Secretário de Economia e Cultura do MinC.
Somente no MinC, o blog apurou que o partido tem mais outros cinco cargos de confiança. Roberto Freire, presidemte nacional do PPS anunciou o rompimento com o Governo Temer em fevereiro de 2017.
Ela foi substituída pelo atual Ministro da Cultura, Sergio Sá Leitão, que essa semana demitiu três secretários, sendo dois deles ligados ao partido que faz oposição ao governo.
Tanto Roberto Freire como Débora Albuquerque foram procurados pelo blog mas não responderam os recados. Jungmamm deixou o PPS esse ano.
Débora que trabalhou no governo Elias Gomes e depois foi fazer a campanha do atual prefeito Anderson Ferreira (PSC) deve ganhar um cargo na Prefeitura de Jaboatão. Ela levou pelos menos quatro assessores para Brasília.
O blog também mandou um e mail para a assessoria do ministro e está no aguardo das informações.
Se der a lógica, Sergio Sá Leitão deve pedir os cargos de volta. Aliás, se a “lógica” em política funcionasse, assim que saiu do governo o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, deveria ter entregado os cargos do partido.
Para alguns políticos ainda falta vergonha na cara. É isso.






