Por Ricardo Antunes — O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua opinião sobre o sistema tributário brasileiro, afirmando que é “muito injusto” e que o governo Lula pretende corrigir as distorções, taxando grandes empresas para reduzir os benefícios de superricos que estão “mamando no Orçamento público”.
Segundo o ministro, o Brasil possui entre 400 e 500 empresas com “superlucros” beneficiadas por incentivos fiscais “ilegítimos”, e ele pretende divulgar uma lista dessas empresas para o Congresso. “A minha vontade é listar o que está acontecendo. Para onde está indo o dinheiro público? Quando o cidadão souber o que está acontecendo, ele vai se indignar.
Haddad enfatizou que a base fiscal do país só poderá ser retomada se essas distorções forem enfrentadas. Ele questionou por que o governo deveria subsidiar empresas que estão tendo lucro.
As declarações, é claro, repercutiram muito bem na base de apoio do Governo. Porém, falar é fácil, fazer é que são elas.
PAX LULISTA
A ambição de Lula de resolver a guerra na Ucrânia tem sido alvo de ironias até de aliados “Vamos ver se antes ele consegue erguer uma bandeira de paz dentro do Brasil, ainda muito polarizado”, disse um deles, que não quis se identificar.

TIROTEIO
Quem também está em pé de guerra é o ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, e o Banco Central, de Campos Neto. Nesta quinta, Haddad voltou a fustigar a taxa de juros. Em entrevista a uma rádio, o ministro classificou o atual patamar da Selic como “indecente” e disse que o novo arcabouço vai “exigir” uma redução dos juros no Brasil. Um claro recado para o presidente do BC.
VOLTANDO
Ciro Gomes volta ao Brasil após 2 meses estudando em Boston com o professor Mangabeira Unger, da Universidade Harvard. Ele fará sua primeira manifestação sobre o governo neste mês, quando o governo Lula completa 100 dias. Candidato, Ciro disse que uma das suas primeiras medidas seria pedir que Campos Neto se demitisse.
NA MIRA
Investigadores da Polícia Federal (PF) avaliam que Jair Bolsonaro (PL) deve mesmo ser indiciado por peculato no caso das joias de R$ 16,5 milhões apreendidas pela Receita e que assessores tentaram recuperar pouco antes de então presidente deixar o Brasil.
INVESTIGAÇÃO
Em reservado, investigadores consideraram o depoimento de Bolsonaro e dos outros 8 depoentes positivos, mas insuficiente para mudar o entendimento de que houve crime no episódio. A fase de coleta de provas está quase encerrada, e o inquérito pode ser concluído antes mesmo da chegada de um laudo sobre as joias – o documento pode ser incluído posteriormente.

PEDIDO
Ministros palacianos e expoentes da classe política têm defendido que o presidente da República postergue para outubro sua indicação para a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF).
NÃO
Lula e os defensores do advogado Cristiano Zanin, no entanto, se opõem à tese de adiar a escolha. Há o receio de que o capital político do governo se esvazie e que não haja ambiente para indicar o advogado daqui a seis meses.
ABRINDO O COFRE
A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, e o Presidente da Finep, Celso Pansera, vão liberar a verba, a partir da próxima semana, para universidades e centros de pesquisa de todo o país. Além dos R$ 380 milhões, neste semestre serão liberados outros recursos- informou a Finep.

DIVISÃO
A distribuição da primeira verba será a seguinte , de acordo com a Finep: Para as universidades e centros de pesquisa do Norte do Brasil, os recursos são de R$ 5,2 milhões. As instituições do Nordeste vão receber R$ 47 milhões. Os projetos de pesquisa do Sudeste do Brasil vão receber R$ 211 milhões. E, o Sul do país terá R$ 59,4 milhões.
PAIXÃO DE CRISTO
Após dois anos suspenso pela pandemia da Covid-19, o espetáculo da Paixão de Cristo do Recife volta a ser encenado na Praça do Marco Zero, no Centro da cidade, durante o feriado da Semana Santa.
RELEITURA
Na retomada, a apresentação traz protagonistas negros e aborda temas atuais, como guerras, crise climática e extremismo político. Neste ano, a Paixão de Cristo do Recife tem três sessões gratuitas ao ar livre: na sexta-feira (7), no sábado (8) e no domingo (9). Nos três dias, o espetáculo começa às 18h.
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