Da Redação do Blog — Em apenas seis meses de governo do presidente Lula, os preços das carnes sofreram uma queda significativa, segundo os dados divulgados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país calculada pelo IBGE. A picanha acumulou uma redução de 6,52% em seu preço médio, enquanto outros cortes famosos de churrascos, como alcatra e costela, apresentaram quedas de 8,09% e 5,33%, respectivamente. Esses números mostram que a promessa de “picanha com cerveja” e “churrasco com cerveja” feita por Lula durante sua campanha eleitoral está se tornando uma realidade.
Durante a campanha, Lula utilizou esses produtos para relembrar tempos em que os alimentos eram mais acessíveis durante seus mandatos anteriores. O atual presidente afirmou: “Vamos voltar a reunir as famílias no domingo e fazer um churrasquinho. E vamos comer uma fatia de picanha com uma gordurinha passada na farinha e tomar uma cerveja gelada. O povo entra em delírio porque é isso o que o povo quer”. Essa estratégia incomodou Jair Bolsonaro, que classificou a promessa como “conversa mole”, afirmando que “não tem filé mignon pra todo mundo!”.
Curiosamente, o preço médio do filé mignon também registrou uma queda de 8,02% durante o governo Lula, de acordo com o IPCA. Isso contradiz a declaração de Bolsonaro, que em sua live semanal de julho de 2019 afirmou que, em caso de escassez de filé mignon, seus filhos seriam os primeiros a ser beneficiados.

A redução dos preços das carnes representa um alívio para muitos brasileiros que enfrentaram dificuldades alimentares nos últimos anos. Outros alimentos e combustíveis também tiveram queda.
Confira:
Alimentos que ficaram mais baratos em junho
O grupo de Alimentação e Bebidas teve queda de 0,66%. Veja abaixo as maiores quedas no mês:
- Manga: -10,83%
- Óleo de soja: -8,96%
- Feijão carioca (rajado): -7,15%
- Banana d’água: -5,07%
- Alface: -4,51%
- Mamão: -4,27%
- Leite longa vida: -2,68%
- Contrafilé: -2,51%
- Coxão mole: -2,43%
Combustíveis e carros também ficaram mais baratos
O grupo Transportes também contribuiu para a deflação, com variação de -0,41% no mês. Veja abaixo os produtos não alimentícios com as maiores quedas em junho:
- Óleo diesel: -6,68%
- Etanol: -5,11%
- Gás de botijão: -3,82%
- Carro novo: -2,76%
- Produto para pele: -2,06%
- Televisor: -1,97%
- Hipotensor e hipocoleterolêmico: -1,39%
- Refrigerador: -1,30%
- Gasolina: -1,14%
- Carro usado: -0,93%
Maiores quedas em 12 meses
- Óleo de soja: -35,37%
- Óleo diesel: -27,42%
- Gasolina: -26,80%
- Etanol: -23,21%
- Gás veicular: -19,96%
- Abacate: -17,93%
- Abobrinha: -17,63%
- Televisor: -14,75%
- Repolho: -14,71%
- Computador pessoal: -13,82%