Da redação do blog — Durante uma entrevista a um jornal, Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação do governo Dilma Rousseff, respondeu a Jair Bolsonaro, que segundo ele, distorceu suas palavras sobre “fraude eleitoral”, afirmando que ele “nunca questionou” a segurança das urnas eletrônicas.
Ribeiro afirmou: “Bolsonaro deturpou o que eu disse. Não questionei e não questiono urna eletrônica, que é o ponto que ele ataca. Basta ser um pouco racional para perceber que, se houvesse fraude, as eleições teriam sido mais na mesma direção. Por exemplo: o PT ganhou cinco eleições presidenciais perdendo na maior parte dos estados. Se a fraude beneficiasse o PT, teria eleito seus candidatos em muito mais estados. O argumento do Bolsonaro é pobre, falso.” Renato Janine Ribeiro é presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e ex-ministro de Dilma Rousseff.
Ribeiro esclareceu que em sua declaração original, ele estava comentando a decisão do STF de anular a condenação de Lula, afirmando que “houve uma articulação entre o juiz da vara de Curitiba e a promotoria, coisa que não pode haver”. O presidente da SBPC também mencionou que não pretende processar Bolsonaro pelo uso distorcido de suas declarações, apesar de se sentir “desconfortável”.
O colunista do UOL Matheus Pichonelli avaliou que Lula criou uma grande expectativa em relação à representatividade em seu governo, mas agora está se afastando dessa responsabilidade devido à pressão do centrão por cargos importantes.
Ao fazer acordos com os partidos e lidar com a questão da representatividade, Lula tem escolhido favorecer os partidos. Durante os debates na campanha presidencial, quando questionado se seu ministério teria 50% de mulheres, ele não se comprometeu. Ao fazer isso, ele não deixou claro se seria menos ou mais, evitando assumir um posicionamento claro, como está fazendo agora. No entanto, havia uma expectativa em relação a isso.