Por Ricardo Antunes — Ele era o que se chama de “um artilheiro nato” e conseguiu ser ídolo no Cruzeiro e no Atlético que foi vice, em 1980, com Toninho Cerezo, Eder e Reinaldo. Também foi uma estrela do Corinthians, acabando com um jejum de mais de 20 anos, em 77.
E calou 45 mil pessoas, em 1975, fazendo dois gols em um dos maiores times do Santa Cruz. Um deles, aos 46 do segundo tempo, impediu o Santa de fazer a final contra o Internacional, no Recife, que seria em jogo único no Mundão do Arruda
Que descanse em paz.
Veja a matéria do ESPN:
O ex-jogador de futebol Vanderlei Eustáquio de Oliveira, conhecido como Palhinha, morreu na manhã desta segunda-feira (17) aos 73 anos. A notícia foi confirmada pelo Atlético-MG, clube pelo qual o atacante teve passagem e que lamentou falecimento.
“Palhinha foi um dos grandes atletas do futebol brasileiro. No Galo, foi um dos craques daquele histórico time do início da década de 80, conquistando o Campeonato Mineiro em 1980 e 1981, além de ter chegado à final do Brasileiro de 80. Nossa solidariedade aos familiares e fãs”, escreveu o Atlético-MG.
Palhinha começou sua carreira no Cruzeiro e se tornou um dos grandes ídolos dos mineiros. Ele foi peça importante na conquista da CONMEBOL Libertadores de 1976, quando marcou 13 gols em 10 partidas e ajudou a Raposa a levantar seu primeiro troféu da competição. O centroavante também conquistou sete estaduais com o time.
Em 1977, Palhinha se transferiu ao Corinthians, onde fez parte do elenco que ganhou o Campeonato Paulista daquele ano, tirando o clube de um longo jejum de títulos. Ele repetiu a dose em 79, fazendo dupla com Sócrates, outro ídolo da Fiel.
Por fim, Palhinha chegou ao Galo em 1980, ganhando o Campeonato Mineiro daquele ano e o do ano seguinte. Ele foi um dos nomes que compôs o time vencedor do começo da época, junto de Reinaldo e Toninho Cerezo.









