Da Reação do Blog — Um segundo porta-aviões foi enviado para Israel pelo Pentágono dos Estados Unidos com o objetivo de prevenir a entrada do Irã ou do Hezbollah no conflito entre Israel e Hamas, conforme informado por autoridades americanas.
A ação de Washington demonstra “a firme dedicação à segurança de Israel e a determinação em impedir qualquer entidade, seja estatal ou não, que tente intensificar este conflito”, declarou o secretário de Defesa, Lloyd Austin, no último sábado (14).
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Israel cortou o fornecimento de água de Gaza em 9 de outubro, após declarar um cerco completo à região, como resposta ao ataque terrorista do Hamas. Contudo, neste domingo (15), o ministro de energia de Israel disse que o país irá retomar o fornecimento de água na região.
O sul de Gaza é justamente a região para onde o governo de Israel quer que os palestinos se desloquem, enquanto ameaça um ataque por terra à região.
O líder egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, expressou ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, que a resposta de Israel ao ataque do Hamas ultrapassou a mera autodefesa e se configurou como uma punição coletiva.
Durante um encontro com Blinken no Cairo, transmitido pela televisão, Sisi afirmou ainda que condena qualquer agressão contra civis no conflito atual.
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Brasileiros em Gaza
O grupo de brasileiros que espera a permissão das autoridades locais para atravessar a fronteira e ingressar no Egito está seguro, conforme declarou neste domingo (15) Alessandro Candeas, embaixador do Brasil na Palestina. Candeas assegurou que, embora estejam ansiosos, os brasileiros permanecem nas residências onde foram acomodados.
Existe um grupo em Rafah, cidade que faz fronteira entre Gaza e o nordeste do Egito, e outro em Khan Younis, localidade também ao sul, porém um pouco mais afastada da fronteira. A Embaixada comunicou que está enviando recursos para a alimentação dos brasileiros.
Após a declaração de Candeas, o g1 tentou contato com os brasileiros do grupo, mas até o momento não obteve resposta às mensagens.