Da Redação do Blog – Durante uma operação de busca e apreensão na residência do secretário de planejamento de gestão da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato, a Polícia Federal descobriu a quantia de US$ 171 mil em espécie.
Fortunato, atual ocupante da posição 03 na agência, é um dos indivíduos sob investigação por suposto envolvimento no uso impróprio de um sistema confidencial de rastreamento de geolocalização de dispositivos móveis durante o período da administração de Jair Bolsonaro.

Acesso apagado em computadores
A “gangue Abin de rastreamento” apagou a maioria dos acessos dos computadores para evitar deixar vestígios. Até agora, a Polícia Federal só conseguiu identificar cerca de 1,8 mil dos 33 mil acessos ilegais. A lista inclui um homônimo do ministro do STF Alexandre de Moraes, o que levanta suspeitas de que o ministro possa ter sido alvo do esquema ilegal.
Caso Abin
A operação da Polícia Federal revelou um esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Durante o período eleitoral, o sistema foi usado de forma contínua, com foco no Supremo Tribunal Federal (STF), monitorando centenas de celulares, incluindo os de ministros, advogados, policiais e jornalistas. Dos 33 mil acessos ilegais identificados, apenas cerca de 1,8 mil foram levantados até agora.
A suspeita é que o ministro Alexandre de Moraes também tenha sido alvo. O sistema First Mile usado pela Abin permitia apenas rastrear a localização dos celulares, mas os investigadores buscam determinar se outros sistemas foram utilizados para acessar conteúdos dos aparelhos. Até o momento, não há provas de acesso a mensagens ou outros dados, mas a sofisticação do esquema levanta suspeitas.









