Por André Beltrão – O jornalista Múcio Aguiar, que tenta se eternizar na presidência da AIP por 16 anos, tem uma recheada ficha criminal, que passa por posse de drogas, emissão de cheques sem fundo, falsidade ideológica e fraudes em licitação.
Em 2012, foi investigado pelo delegado da Polícia Federal Jorge André Santos Figueiredo, da Superintendência da PF em Sergipe, por haver apresentado, numa licitação do IPHAN, documentação de profissionais sem autorização e conhecimento deles e com assinaturas falsas. Ele opera com a empresa Brasillis Consultoria que tem sede na Av. Guararapes, no Recife.

A ficha criminal de Múcio, no entanto, foi aberta bem antes. Flagrado com maconha pela polícia, usou nome falso quando compareceu, às 15h45 de 4 de maio de 2006, respondendo ao processo, ao juiz Elson Machado, na sala de audiências do Primeiro Juízo Criminal da Comarca de Cabo de Santo Agostinho.
Além da posse de drogas, o atual presidente da AIP também foi processado por falsidade ideológica e fraude processual. Em 2006, numa operação para tentar limpar sua ficha criminal, ele mudou seu nome de Mucio da Costa Moura Junior para Mucio Rodrigues Barbosa de Aguiar Neto, como mostra documentos obtidos pelo nosso Blog.

O currículo do presidente da AIP é manchado também por uma ação penal (Processo NPU 0009963-07.2012.8.17.00990) na 3ª Vara Criminal de Olinda. Múcio usou de recibos falsos, em 2012, na compra de um casarão em Olinda.
Na ocasião, ele foi acusado por um dos donos da casa, Nelson Guedes, pela emissão de nada menos do que 35 cheques sem fundo.
Definitivamente, é um presidente sem conduta ilibada para a tradicional e respeitada entidade.” É impressionante que ninguém, sabendo disso, não observe que ele não tem a menor condição moral de ser presidente de uma instituição como a AIP”, afirmou o professor da UFPE e ex-diretor da TV U e TV Jornal, José Mário Austregésilo.

A eleição da Associação de Imprensa de Pernambuco está marcada para esse sábado (11). Sem apoio na categoria, o atual presidente colocou até o filho de uma funcionária da AIP para compor sua chapa que não tem a menor expressividade. Quem for votar vai perder seu tempo já que a eleição, além de já está sob judice, será anulada por uma série de irregularidades.
Anotem.