Da Redação do Blog – Nesta quarta-feira (24), o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) deu início a uma paralisação de 24 horas, como medida de advertência, em busca de melhorias salariais e denunciando a falta de estrutura para o desempenho eficaz de suas funções, além de protestar contra os altos índices criminais no estado.
A decisão foi tomada após a categoria recusar a proposta do governo estadual para retomar as negociações apenas em 7 de março. O movimento teve início pela manhã, incluindo a suspensão de atividades essenciais como a emissão presencial de boletins de ocorrência, emissões de RG e investigações.
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O Sinpol informou que a paralisação conta com a adesão de 80% da categoria, resultando em uma redução significativa de 90% nos registros de boletins de ocorrência. Durante a ação, somente são emitidos boletins de ocorrência online, medidas protetivas, além de prisões em flagrante ou por estupro.
A Secretaria de Defesa Social (SDS), ao ser questionada sobre o percentual de adesão à paralisação e quais serviços foram afetados, não forneceu mais informações. Também não há informações sobre uma nova data de negociação com o sindicato.
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De acordo com o G1 as delegacias durante a tarde desta quarta-feira (24) tinha ausência de atendimento. A situação acentua a crise na segurança pública do estado, que já havia sido agravada pela troca de chefes das polícias Civil e Militar na última segunda-feira (22), após confrontos entre torcedores e policiais.
Além disso, a confirmação de que o estado não terá câmeras de videomonitoramento em locais estratégicos durante o carnaval, a apenas 15 dias do evento, levanta críticas de especialistas em segurança pública, que consideram as medidas “falta de planejamento” e “desastrosas e reveladoras”.