Por Luiz Roberto Marinho – Nada menos do que 104 funcionários graduados lotados na Prefeitura do Recife, incluindo a secretária de Finanças, Maíra Fischer, e o secretário de Educação, Frederico da Costa Amâncio, serão mantidos nos cargos com a decisão do TCE (Tribunal de Contas do Estado) que suspendeu por seis meses o retorno deles aos quadros do governo estadual.
Além dos secretários Maíra Fischer e Frederico da Costa Amâncio, teriam de deixar a Prefeitura do Recife o chefe da Defesa Civil, coronel Cássio Sinomar, originário do Corpo de Bombeiros, dois secretários executivos da Secretaria de Educação, dois secretários executivos e cinco gerentes gerais da Secretaria de Saúde.
Teria de também retornar ao governo do estado quase toda a diretoria da URB – os diretores administrativo-financeiro, de engenharia e obras e de gestão de pessoas.

Na ação decidida pelo TCE o procurador-geral da Prefeitura, Pedro José de Albuquerque Pontes revelou que foi tentada, sem êxito, uma negociação com a Secretaria de Administração do governo estadual.
Segundo ele, o governo de Pernambuco “desconsiderou o grave e imediato impacto da decisão na estrutura atual da Administração Municipal, vez que alguns servidores de carreira do Estado de Pernambuco ocupam funções estratégicas na gestão municipal”.
Matéria Relacionada:
João Campos aciona TCE contra decreto de Raquel e irrita Palácio









