Da Redação do Blog – Assim como os governantes americanos e soviéticos criaram uma linha direta para se comunicar durante a década de 60, o presidente Lula (PT) também precisou criar o seu “telefone vermelho” para falar diretamente com Arthur Lira (PP-AL). A medida, relatada pelo colunista Igor Gadelha, no Metrópoles, foi uma forma do petista tentar dar um fim a “Guerra Fria”, deflagrada pelo presidente da Câmara dos Deputados.
Sem telefone próprio, a “Hotline” de Lula é o celular do capitão reformado do Exército, Valmir Moraes da Silva, que atua como seu ajudante de ordens.
Além da “tecnologia”, Lula também concedeu ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, a missão de continuar sendo a ponte institucional entre o Palácio do Planalto e a Câmara. Uma tarefa que, teoricamente, seria responsabilidade do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Contudo, Lira já demonstrou ser crítico de Padilha, chegando a cobrar a demissão do ministro.
Resta agora saber se as conversas entre os dois políticos serão tão dramáticas quanto as do antigo teletipo Moscou – Washington.









