Por Ricardo Antunes – Observe que o major da reserva Carlos Frederico Cabral da Silveira, 61 anos, chega na guarita e fala alguma coisa para o porteiro José Washington de Santana, de 53 anos. O áudio é péssimo e não se pode dizer do que se tratava a discussão que dura menos do que 30 segundos.
Segundo a versão da polícia, o porteiro estaria ligando a pedido da mulher do major, a também médica, Windsa Maria Leite Pinheiro, 43 anos, que havia sido agredida com um soco no rosto na frente da filha. Ela, no entanto, conseguiu escapar e se refugiu no apartamento de uma vizinha.
Nesse ponto, os fatos ficam desencontrados, pois na versão oficial o porteiro foi morto porque estaria chamando a polícia por conta da briga do casal. Ora, quem poderia ter feito isso seria a mulher do major que já estava a salvo e escondida em lugar seguro.
Uma fonte me contou que o porteiro não tentou chamar ajuda e foi surpreendido com a chegada do assassino que queria saber, de todo jeito, se sua esposa havia deixado o prédio, edifício Monte Pascoal, em Boa Viagem.

É possível notar que os dois batem boca e José Santana chega a levantar de sua cadeira. Poucos segundos depois, ele dispara sua arma por duas vezes, à queima roupa, no peito do trabalhador.
Observem que o assassino ainda volta para ver se o porteiro está mesmo morto e retorna para seu apartamento como se nada tivesse acontecido.
Com a chegada do BOPE, e para não ser preso em flagrante, tira sua própria vida. Foi uma noite de terror, me disse um dos moradores.
Mais tarde, trago mais informações desse crime covarde que está ganhando repercussão nacional.
Assista o vídeo:









