Do Metrópoles – Dois cabos acusados de participarem do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra São Paulo na cidade de Barueri, na Grande São Paulo, em setembro do ano passado, tiveram as prisões decretadas pela Justiça Militar.
O Exército cumpriu na última sexta-feira (23/2) os mandados de prisões contra os dois militares. Desde então, segundo o portal g1, eles estão detidos no 2º Batalhão de Polícia do Exército, em Osasco, também na Grande São Paulo.
Em nota, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) confirmou as prisões, mas não divulgou quais são suas patentes, nomes e nem por quais crimes eles estão respondendo.
“O Comando Militar do Sudeste informa que a Justiça Militar da União decretou a prisão preventiva de 2 militares suspeitos de envolvimento na subtração das armas do Arsenal de Guerra de São Paulo. O mandado foi cumprido em 23 de fevereiro, sexta-feira. A audiência de custódia foi realizada no dia seguinte, tendo o Juízo competente decidido pela manutenção da segregação cautelar dos suspeitos”, diz o CMSE.

O CMSE não informou se os militares presos foram denunciados ou se viraram réus no processo. E nem informou o que aconteceu com os civis que tinham sido indiciados. O Exército alega que divulgar quaisquer outras informações ferem o sigilo judicial do processo.
Se forem punidos, os militares poderão receber penas de até 50 anos de prisão, cada um, e depois serem expulsos da instituição.
As investigações revelaram que o desvio do armamento de guerra ocorreu entre os dias 5 e 8 de setembro, mas só foi percebido mais de um mês depois, no dia 10 de outubro, durante uma inspeção no quartel.
A partir daí, o inquérito policial militar foi aberto.O Comando do Sudeste alegou sigilo e não informou quantas pessoas — civis ou militares — foram indiciadas, se houve prisões ou exoneração de funcionários do Arsenal.
Desde o início das investigações, contudo, o Exército admitiu a possibilidade de envolvimento de militares no caso. Eles teriam atuado no sentido de facilitar a retirada das armas do quartel. Foram 13 metralhadoras calibre .50, que podem derrubar aeronaves, e oito calibre 7.62, que perfuram veículos blindados.









