Da Redação do Blog — Começou nesta segunda-feira, 11 de março, a greve dos técnicos administrativos das Universidades Federal e Rural de Pernambuco. Reajuste salarial, reestruturação da carreira, equiparação de benefícios e valorização e recomposição das Instituições Federais de Ensino Superior são algumas das reivindicações dos taes. O movimento grevista foi aprovado em assembleias realizadas pelos sindicatos dos servidores das duas universidades, que aderiram à greve nacional da categoria.
Até o momento o governo não avançou nas negociações. De acordo com a Direção Nacional da Federação dos Sindicatos dos Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior (FASUBRA) a contraproposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não contempla a Categoria, já que o recurso financeiro oferecido para implementação em 2025 e 2026 não é suficiente para a reestruturação do Plano de Carreira (PCCTAE) e não teria nenhuma recomposição salarial dentro da carreira para 2024.

A ausência de negociação por parte do governo não deixou outra alternativa para os trabalhadores, particularmente diante do fato de que os 9% divididos entre 2025 e 2026, sem nenhum valor para 2024, não são suficientes sequer como reajuste salarial.
Para dar início ao movimento paredista, os taes da UFPE se concentraram na entrada principal do Campus Recife onde realizaram um ato de mobilização com faixas e carro de som, conscientizando a comunidade acadêmica sobre as suas reivindicações. Já os taes da UFRPE realizaram uma assembleia para decretar a greve e organizar as atividades dos próximos dias.