Da Redação do Blog — Foi uma parada cardiorrespiratória e não dengue, conforme a informação inicial passada ao Blog, a causa da morte, na manhã deste sábado, da recepcionista da Pousada Morena, uma das mais luxuosas de Fernando de Noronha, no Morro do Pico.
A informação sobre o translado do corpo é do site G1 Pernambuco. Informa também o G1 que o corpo da funcionária, cujo nome não foi revelado, que veio de Olinda para trabalhar em Noronha em fevereiro, será encaminhado para exame da causa da morte ao IML do Recife.
A jovem, de 25 anos, que estava no alojamento da pousada, chegou a ser levada ao Hospital São Lucas, onde foi submetida a várias tentativas de reanimação, mas não resistiu. O caso é investigado pela Polícia Civil.
A morte foi confirmada pela Administração da Ilha, que informou que a paciente deu entrada na unidade às 6h35, “aparentando estar sem vida”, e foi encaminhada à Sala Vermelha.
“A paciente foi submetida a várias tentativas de reanimação, mas sem sucesso. O corpo será levado para o serviço responsável por necropsia para a correta determinação de causa mortis”, informou por meio de nota.
Segundo o delegado Rodolfo Cartaxo, duas colegas de trabalho da vítima, que dividiam o quarto com ela, disseram em depoimento que a jovem teve uma queda de pressão ao acordar.
Ainda de acordo com o delegado, as amigas relataram que pediram ajuda a dois rapazes, que sofreram uma queda enquanto carregavam a recepcionista.
“[A queda] ocasionou algumas lesões na cabeça da recepcionista. No hospital, a jovem já chegou com uma parada cardiorrespiratória”, informou Rodolfo Cartaxo.
O delegado afirmou que as declarações dos depoimentos condizem com as imagens do circuito interno do alojamento.
O delegado Rodrigo Cartaxo disse, ainda, que avaliou o corpo e não há sinais de violência. “Há lesões compatíveis com a narrativa da queda na prestação de socorro. Não há sinais de violência produzidas de forma dolosa”, declarou.
“O corpo será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. O exame vai determinar a causa da morte. Existe um histórico de problemas de saúde da jovem no continente. Ela estava em Noronha há dois meses e já tinha apresentado episódio semelhante, inclusive gastrite, que seria compatível com o sangramento”, informou o delegado.









