Por André Beltrão – O corpo da recepcionista Marina Ferreira da Silva, morta no sábado em circunstâncias suspeitas nos alojamentos da Pousada Morena, em Fernando de Noronha, estava previsto para ser trasladado para o IML do Recife por volta das 11h, no horário local (10h em Brasília), mas o mau tempo na ilha deve retardar o embarque. A informação é de fontes ligadas ao caso.
A Pousada Morena, no Morro do Pico, de alto luxo, de propriedade do diretor-executivo da Asa Indústria e Comércio, do setor de alimentos e de produtos de higiene, Eduardo Henrique de Oliveira e Silva, não se pronunciou até agora sobre a morte de sua ex-recepcionista. O empresário possui três outras pousadas na ilha.
No boletim de ocorrência sobre a morte de Marina, que tinha 25 anos, a médica Carolina de Mello e Silva, diretora do hospital São Lucas, que fez o atendimento, constatou sinais de violência na vítima, como unhadas no pescoço e ferimentos na orelha esquerda. No BO, a médica atribui a morte a “provável TCE”. Na linguagem médica, TCE significa trauma cranioencefálico.

Não está descartada a possibilidade de briga entre o casal, relatada com exclusividade pelo nosso blog, após denúncias de pessoas próximas ao envolvidos. A revolta na ilha é grande, porque muita gente trabalha com essa suspeita. No entanto, somente as investigações irão revelar a verdade.
O OUTRO LADO
Nós tentamos desde o último sábado (06) contato com a Pousada Morena que faz parte do Grupo Ekos, que comanda também as pousadas Colina SPA, Paraíso Noronha e Mares Noronha. No entanto, não tivemos nenhum retorno. O espaço está aberto para todos os citados na matéria e a mesma poderá ser atualizada a qualquer momento.
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