EXCLUSIVO, por André Beltrão — Identificamos a fã que foi presa por “assédio” no último dia 29 de fevereiro. Ela se chama-se Kilma Fonseca Campos, tem 35 anos e é funcionária aposentada por invalidez do Banco do Brasil. Entre 2012 e 2013 quando já dizia ser portadora de distúrbios mentais ela trabalhou na na Câmara dos Deputados, entre 2012 e 2013, no gabinete do deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE).
Segundo documento obtidos pelo nosso blog ela exerceu a função de secretária parlamentar, com salário, na época, de R$ 3.161,11. Nós tentamos ouvir o deputado, que ainda não retornou nossa ligação, para saber se ela já apresentava algum comportamento estranho.
Obcecada da atriz Débora Falabella, presa por ordem judicial por perseguir desde 2015 a atriz. Kilma estava internada em uma clínica psiquiátrica e foi levada no último dia 29 de fevereiro da clínica para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro de Iputinga, no Recife.

Seu advogado, Luciano Cavalcanti, informa que ela é portadora de distúrbios de origem psíquica, tendo começado a ter crises em 2013, o que a levou a ser aposentada por invalidez pelo INSS.
Laudo psiquiátrico de abril de 2019 que anexou ao HC confirmaria que sua cliente é portadora de transtorno mental. O problema é que no mesmo período era assessora do parlamentar e nunca pisou em Brasília, segundo confirmaram fontes do Blog.
O boletim de ocorrência registrado por Débora Falabella em São Paulo, em julho de 2022, divulgado pelo site UOL, diz que a “perseguição” começou em 2015, quando a fã invadiu o seu camarim.
“Esclarece a vítima que há muitos anos a fã a persegue, enviando cartas com conteúdo estranho e ultimamente a perturba em seu local de trabalho, qual seja, teatro e afins, sempre com escândalos e tentando aproximação a todo custo”, relata o BO.

O registro policial foi feito após Kilma, de acordo com o relato da atriz, ter tentado entrar no edifício em que ela mora. “Informa a vítima que está bastante temerosa por sua integridade psicológica e física, bem como de seus familiares e amigos”, diz ainda o BO.
Luciano Cavalcanti informou ainda que seu HC não foi acatado pelo juiz de primeiro grau, que manteve a prisão preventiva de Kilma, mas afirmou ter convicção de que, num segundo HC, a justiça paulista libertará sua cliente, transformando a prisão preventiva em medidas cautelares, como afastamento físico da atriz e uso de tornozeleira eletrônica, assim que for realizado novo exame psiquiátrico.
Segundo o advogado, a prisão preventiva de sua cliente foi decretada pela justiça paulista em setembro último e o exame psiquiátrico dela marcado para outubro. Explicou que, internada na clínica psiquiátrica na época, no Recife, se Kilma saísse de lá para o exame psiquiátrico no IML, em outubro, iria direto do IML para penitenciária. “Isso iria atrapalhar bastante o tratamento a que ela se submetia”, salientou Luciano Cavalcanti ao blog.
O advogado afirmou ao UOL que, durante os períodos de surto, a fã não faz distinção do que é ou não verossímil. De acordo com ele, sua cliente tinha uma verdadeira idolatria pela atriz, que virou obsessão. “Ela viajava para ver suas peças e sentiu uma necessidade de se aproximar da Débora Falabella.”, relatou.









